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A Eletrobras disse que a privatização da Amazonas Energia, vendida em dezembro a um consórcio formado por Oliveira Energia e Atem, levou a um ganho de R$ 5,26 bilhões com a reversão de patrimônio líquido negativo. A venda selou a saída da estatal do ramo de distribuição, no qual a Eletrobras controlava seis distribuidoras no Norte e Nordeste que foram negociadas ao longo do ano passado. A subsidiária do Amazonas era de longe a mais deficitária dentre elas.
Por outro lado, a companhia realizou provisão de R$ 921 milhões por créditos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) cedidos pela Amazonas Energia à Eletrobras antes da privatização, além de R$ 329 milhões em provisões para contingências.
Já os investimentos da Eletrobras recuaram 41% na comparação anual, para R$ 578 milhões, em meio a uma reestruturação da companhia nos últimos anos que desacelerou os aportes. No acumulado do ano até o final do primeiro semestre, os investimentos somavam R$ 1,09 bilhão, queda também de 41% ante R$ 1,85 bilhão do ano anterior.
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