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Maior grupo integrado de comércio eletrônico e de serviços financeiros da América Latina, o Mercado Livre anunciou ontem (7) que teve receita líquida de US$ 545,2 milhões no período, alta ano a ano de 62,6% em dólar. A operação no Brasil respondeu por 55% da receita, US$ 302 milhões, crescimento de 64%.
As receitas do marketplace aumentaram 84% e o volume de vendas medido pelo GMV subiu 8,4%, a US$ 3,4 bilhões, desacelerando em relação ao ano anterior, após a companhia ter lançado no Brasil uma taxa fixa de R$ 5 para itens abaixo de R$ 120 e a exclusão de anúncios abaixo de R$ 6.
A aceleração das receitas acontece em meio à forte movimentação da companhia para ampliar sua eficiência logística, movimento que está sendo acompanhando por outras empresas de varejo no Brasil.
O Mercado Livre está investindo boa parte dos R$ 3 bilhões previstos para o Brasil em 2019 em logística como parte do plano de fazer ao menos metade de suas entregas em até 48 horas. O grupo está abrindo três novos centros de distribuição neste ano, na Argentina, no Brasil e no México.
As demais receitas do grupo tiveram crescimento de 43%. Na divisão de serviços financeiros Mercado Pago, o volume de pagamentos foi de US$ 6,5 bilhões, alta ano a ano de 47%. O total de transações cresceu 112,5%, a US$ 181,6 milhões. O volume de pagamentos fora da plataforma subiu 121,5%, a US$ 3,1 bilhões. Em junho, o volume de pagamentos fora do Mercado Livre superou o valor transacionado dentro dela.
No fim do período, a companhia tinha quase três milhões de terminais de pagamentos ativos, considerados os que processaram ao menos uma transação nos últimos 12 meses.
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