VEJA TAMBÉM: Mercados se preparam para volatilidade com moedas ingressando na guerra comercial
O presidente norte-americano Donald Trump, em mensagem no Twitter, escreveu que a briga está relacionada à busca por reduzir a dependência da China e voltou a pedir que empresas dos EUA encontrem fornecedores alternativos fora da China.
A administração Trump começou neste domingo a cobrar taxas de 15% sobre mais de 125 bilhões de dólares em importações da China, incluindo alto-falantes inteligentes, fones de ouvido Bluetooth e diversos tipos de calçados.
Em retaliação, a China começou a impor tarifas adicionais sobre alguns produtos dos EUA de uma lista-alvo de 75 bilhões de dólares. O governo chinês não especificou o valor dos produtos que enfrentarão tarifas maiores a partir deste domingo.
E AINDA: China critica Trump por ligar guerra comercial a desaceleração
Neste domingo, Trump citou comentários do economista norte-americano Peter Morici, que defende que as tarifas não impactarão tanto consumidores norte-americanos devido à desvalorização da moeda chinesa. Ele também pediu que empresas dos EUA encontrem fornecedores fora da China.
“Nós não queremos ser servis aos chineses!”, disse ele. “Isso é sobre a liberdade americana. Redirecionem a cadeia de suprimentos. Não há motivo para comprar tudo da China!”.
A mídia estatal chinesa, por sua vez, publicou uma nota em tom desafiador.
“Os Estados Unidos deveriam aprender a se comportar como uma força global responsável e parar de agir como em uma ‘briga de escola’, escreveu a agência oficial Xinhua.
“Como a única superpotência do mundo, eles precisam assumir sua devida responsabilidade e se juntar a outros países para tornar este mundo um lugar melhor e mais próspero. Somente então os Estados Unidos poderão se tornar grandes novamente.”
Já o Diário Popular do Partido Comunista afirmou que as tarifas não conseguirão impedir o desenvolvimento da China.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias.