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Às 11:40, a moeda norte-americana recuava 0,09%, a R$ 4,1580 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro mais líquido tinha queda de 0,32%, a R$ 4,1575.
Mesmo depois de disparar mais de 8% em agosto, o dólar ainda não encontra alívio em setembro, período em que acumula ganho de cerca de 0,5%. O mercado tem se dividido entre os conflitos comerciais entre EUA e China, a queda nos diferenciais de juros e o constante fluxo de saída de dólares do mercado local, movimento que tem persistido e sido abordado por autoridades do Banco Central.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, falará em evento em São Paulo ainda nesta manhã. Na véspera, Campos Neto citou essa dinâmica dos fluxos como um fator a pressionar a taxa de câmbio e afirmou que, nesse contexto, o BC tem atuado no mercado via oferta de moeda no mercado à vista.
O BC vendeu nesta sexta-feira US$ 400 milhões em moeda spot, de oferta de até US$ 580 milhões, e 8 mil contratos de swap cambial reverso (oferta de 11.600 contratos).
“Um corte agressivo adicional de juros pelo BC poderia ampliar a volatilidade do real devido ao carry mais baixo”, disse o Goldman Sachs em relatório recente, notando que o real tem tido performance pior do que outras moedas emergentes desde o fim de julho.
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