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Em setembro, o dólar subiu 0,32%. A alta moderada, contudo, vem na sequência de uma disparada de mais de 8% em agosto, o que indica que o mercado não teve força para ajustar a moeda para baixo, num sinal de que o nível de R$ 4 parece ser um novo patamar de equilíbrio de curto prazo.
Nesta segunda-feira, último pregão do mês, a moeda teve oscilação positiva de 0,05%, a R$ 4,1555 na venda.
No terceiro trimestre, a cotação saltou 8,19%, maior alta para o período desde 2015, quando disparou mais de 33%. Os ganhos do dólar entre julho e setembro foram construídos quase que apenas no mês de agosto, quando o dólar subiu 8,51%.
No acumulado de 2019, o dólar sobe 7,24%.
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Mas o real tem sido especialmente afetado por uma combinação de queda de diferenciais de juros a mínimas recordes e às incertezas sobre o ritmo da economia, que acabam atrasando a volta do fluxo cambial ao país.
“Esperamos que o real continue atrás de seus pares emergentes conforme o Banco Central continua como um dos BCs emergentes mais agressivos no afrouxamento monetário”, disseram analistas do Morgan Stanley em nota a clientes.
O BC tem tentado conter a volatilidade no mercado de câmbio via ofertas de dólar no mercado à vista, operações que serão retomadas a partir de terça-feira (30). Mesmo com o dólar acima de R$ 4, a expectativa de vaivém nos preços diminuiu.
A volatilidade implícita nas opções de dólar/real para três meses caiu nesta segunda-feira a 11,89% ao ano, abaixo dos picos do mês, acima de 13%.
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