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Bombardier e Embraer estão se voltando para suas divisões de jatos executivos depois de aceitarem acordos com Airbus e Boeing para perderem o controle sobre seus programas de aviação comercial.
O Learjet, menor jato executivo da Bombardier, está seguindo as vendas dos aviões Phenom, da Embraer, segundo dados do setor.
A Bombardier está expandindo a oferta de jatos executivos de cabine grande e margens mais altas, com o lançamento dos Global 7500, 6500 e 5500 para competir com os modelos topo de linha das rivais Gulfstream e Dassault Aviation.
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Após anos de demanda morna e especulação de analistas de que a linha Learjet esteja à venda, a Bombardier vê o preço menor do Liberty como estratégia para aumentar a demanda num mercado dominado por jatos da Embraer e por aviões Pilatus e Cessna, este da Textron.
De acordo com dados de encomendas mais recentes da Associação Geral de Fabricantes de Aviação (Gama), a Embraer entregou 27 Phenoms no primeiro semestre de 2019 em comparação com quatro entregas de Learjets da Bombardier.
Jay Beever, vice-presidente de operações de design da Embraer Executive Jets, disse à Reuters que o Learjet faz parte de uma disputa no setor, que ele disse que beneficiaria os clientes com designs aprimorados.
A Bombardier reduziu o preço de lista do Liberty Learjet para US$ 9,9 milhões este ano, removendo equipamentos que eram antes padrão na linha como a unidade de energia auxiliar (APU).
Mas o corte do preço pode prejudicar os valores do Learjet 75 no longo prazo. O avião já perde mais da metade de seu valor após cinco anos, de acordo com dados do setor citados pelo analista de aviação Rolland Vincent.
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