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Os parlamentares divulgaram documentos da Boeing que mostraram que a empresa considerou adicionar um alerta do MCAS no painel de controle de voo do 737 MAX. Outro documento alertou que, se um piloto não responder ao software em mais de 10 segundos, a ativação poderia levar a uma falha catastrófica.
O parlamentar Peter DeFazio, que chefia o Comitê de Transporte e Infraestrutura do Congresso que realizou a audiência, pressionou Muilenburg sobre o motivo pelo qual a empresa não exigiu dados cruciais de fluxo de ar conhecidos como sensores de ataque quando projetou o avião. Muilenburg disse que a empresa repetidamente fez a mesma pergunta.
Na semana passada, investigadores indonésios descobriram que a Boeing não conseguiu identificar riscos no design do MCAS.
“O design e a certificação do MCAS não consideraram adequadamente a probabilidade de perda de controle da aeronave”, afirmou o relatório.
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DeFazio também questionou por que a Boeing, após não ter divulgado detalhes do sistema, descartou planos de instalar um alerta no MCAS para ajudar pilotos a se recuperarem se o sistema falhasse. Ele também criticou suposições da Boeing sobre quanto tempo os pilotos levariam para responder a uma falha.
Num momento da audiência, o representante Rick Larsen, de Washington, pediu a Muilenburg para citar três erros cometidos pela empresa. O executivo listou rapidamente a falha da Boeing em divulgar por meses que havia tornado opcional um alerta na cabine, sinalizando desacordo entre os sensores de fluxo de ar.
Mas Muilenburg se esquivou de uma pergunta sobre se poderia nomear indivíduos responsáveis pelos erros, observando que equipes maiores são responsáveis por cada uma dessas áreas.
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