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A administradora de concessões de infraestrutura anunciou ontem (28) que teve lucro líquido de R$ 340,2 milhões no período, queda de 6,9% ante mesma etapa de 2018. O número veio abaixo da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 445,1 milhões.
O resultado operacional da CCR medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,53 bilhão, aumento de 21,4% ano a ano. A margem Ebitda subiu 3,2%, para 63,4%.
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Essa evolução refletiu o crescimento de 15,3% da receita líquida, para R$ 2,41 bilhões. De julho a setembro, o tráfego consolidado cresceu 6%, influenciando pelo início das operações da ViaSul. Usando bases comparáveis, o crescimento foi de 2%.
Segundo o diretor de relações com investidores da CCR, Arthur Piotto, os resultados do terceiro trimestre já eliminam os efeitos não recorrentes derivados da greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado, que prejudicaram fortemente a atividade econômica do país.
De acordo com o relatório de resultados, a isenção da cobrança de eixos suspensos dos caminhões vazios, uma das consequências da greve, representaram perda de receita de pedágio de cerca de R$ 88,1 milhões no trimestre e de R$ 392,1 milhões desde o início das isenções.
A decisão, que impacta as concessionárias de rodovias, é passível de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos. Segundo Piotto, as conversas a respeito estão em andamento, mas ainda não há previsão para a aplicação desse ajuste.
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