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A WeWork pode ficar sem dinheiro no início do próximo mês, disseram as fontes, após suspender em setembro planos para uma oferta inicial de ações (IPO) depois que investidores questionaram os prejuízos elevados da empresa, a sustentabilidade do modelo de negócios e a forma como estava sendo administrada pelo co-fundador e ex-CEO Adam Neumann, agora presidente do conselho.
Esse comprometimento foi firmado em janeiro com base numa avaliação de US$ 47 bilhões para o negócio, mas o SoftBank agora está tentando renegociá-lo com uma avaliação de cerca de US$ 8 bilhões, acrescentaram as fontes.
A SoftBank também quer lançar uma oferta de compra de até US$ 3 bilhões para comprar ações da WeWork de investidores atuais, incluindo Neumann, disseram as fontes. Com base no resultado dessa recompra, o SoftBank poderia pode deter de 60% a 80% da WeWork, mas tentará evitar a incorporação da empresa, acrescentou uma das fontes.
Neumann pode deixar o conselho da WeWork como parte do acordo com o SoftBank e apenas servir como consultor, segundo as fontes. Marcelo Claure, diretor de operações da SoftBank, sucederá Neumann como presidente, disseram.
WeWork, SoftBank e JPMorgan se recusaram a comentar.
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A WeWork contratou o Mizuho Financial no sindicato de bancos para um financiamento de US$ 5 bilhões, disse uma das fontes. O pacote inclui cartas de crédito de mais de US$ 1 bilhão, além de títulos seniores garantidos e subordinados, acrescentou.
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