Às 10:31, o dólar avançava 1,15%, a R$ 4,2636 na venda, tendo atingido a máxima recorde intradia de R$ 4,2682. O desempenho do real acompanhava o movimento da principais moedas emergentes, em meio à força generalizada do dólar nos mercados diante da falta de avanços na guerra comercial entre Estados Unidos e China.
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O contrato mais negociado de dólar futuro registrava alta de 0,86% na B3, a R$ 4,265.
Os temores sobre a permanência das altas acentuadas da divisa norte-americana foram acentuados após o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizer que, diante da redução da taxa básica de juros no país, o câmbio de equilíbrio “tende a ir para um lugar mais alto”.
“Os comentários do Guedes mostram que não tem uma preocupação com a taxa de câmbio no atual patamar”, explicou Camila Abdelmalack, economista da CM Capital Markets. “O mercado acaba achando que isso é uma indicação de que o BC não vai atuar.”
Em nota, economistas do UBS refletiram a fala de Guedes ao dizer que a forte queda na taxa Selic desde 2017 tem sido um importante fator para a depreciação do real. “A perspectiva de que os juros permanecerão baixos está levando a um ajuste na alocação dos investidores locais e no mix de passivos das empresas, com esses fatores levando à demanda por dólar”, afirmou o banco.
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Segundo o UBS, “uma liquidação adicional pelo BC poderia pressionar o real, já que as restrições de balanços afetam a capacidade dos bancos de vender dólares de volta ao BC”.
Nesta terça-feira, o Banco Central vendeu 3.500 contratos de swap cambial reverso e US$ 175 milhões em moeda spot, de oferta de até 15.700 e US$ 785 milhões, respectivamente.
Adicionalmente, a autarquia leiloará contratos de swap tradicional, para rolagem do vencimento janeiro de 2020.
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