Além da fatia no campo, o negócio também incluiu a venda da totalidade da participação detida pela Petrobras na FradeBV, empresa proprietária dos ativos “offshore”, utilizados no desenvolvimento da produção de Frade.
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A venda faz parte de um plano bilionário de venda de ativos em curso pela Petrobras, que busca levantar recursos para focar nas áreas de maior rentabilidade, em águas profundas e ultraprofundas, especialmente no pré-sal, assim como reduzir sua enorme dívida.
“Seguimos realizando a gestão ativa do nosso portfólio… Em paralelo, a participação de novos atores nos projetos de exploração e produção dinamiza e fortalece o setor de óleo e gás no país”, disse em nota a gerente-executiva de Gestão de Portfólio da Petrobras, Ana Paula Saraiva.
Já a PetroRio destacou que a aquisição permite à companhia executar um plano de revitalização da área e se beneficiar integralmente da rentabilidade de iniciativas para redução de custo e aumento de produção do ativo.
“Com esta transação, a PetroRio reafirma sua estratégia de crescimento por meio de aquisição de ativos em produção, que se enquadram nos três pilares de geração de valor para a companhia, denominados como Tecnologia C.R.P. (Custos, Reservatórios, Produção)”, disse em nota o presidente da PetroRio, Nelson Tanure.
Com a aquisição, a produção da PetroRio em Frade terá aumento de cerca de 6 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), se considerados os resultados dos últimos três meses no campo, totalizando 19,4 mil boe/d. O ativo está localizado a cerca de 118 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro.
A conclusão da transação, no entanto, ainda está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, tais como as aprovações pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de aprovações internas.
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