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A joint venture entre a Vale e a BHP recebeu no mês passado autorização para retomar operações de sua mina de Germano, quatro anos depois do acidente em Mariana (MG) que matou 19 pessoas e contaminou rios próximos.
Embora as negociações para reestruturação da dívida não tenham sido formalmente suspensas, estavam em banho maria nos últimos dois anos, enquanto a Samarco negociava com o Ministério Público um calendário para retomada de suas operações.
A Vale é assessorada nas negociações pelo banco Moelis & Co, a BHP Plc, pelo Rothschild, e a Samarco pelo JPMorgan Chase & Co, segundo as fontes.
A Vale e Samarco preferiram não comentar. A BHP não respondeu imediatamente a um pedido de entrevista.
A retomada das operações da Samarco depende da adoção de tecnologias de mineração a seco que reduzem o volume de rejeitos a ser colocado nas barragens, em medidas para prevenir acidentes como o de Mariana e de Brumadinho (MG).
A produção deve ser retomada inicialmente ao nível de 8 milhões de toneladas de minério ao ano, e a Samarco deve demorar uma década para atingir o volume de produção anterior ao acidente, de 25 milhões de toneladas atuais, segundo a empresa informou no final de outubro.
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