Em 2019, empresas de mídia e tecnologia estão subvertendo essa programação e a maioria dos espectadores que usa serviços de TV por streaming nos Estados Unidos assiste, em média, a quatro horas de programação de uma vez, de acordo com a consultoria Deloitte.
Para entender como chegamos aqui, é só olhar para a Netflix.
Em novembro de 2010, a Hulu, que estreou em 2008 como um site de streaming sustentado por anúncios, lançou seu serviço de assinatura, que incluía temporadas inteiras de certas séries.
Aproximadamente na mesma época em que a programação regular de TV perdia atrativo para os espectadores, a Netflix começava a investir em conteúdo original.
Em 2011, a empresa firmou um acordo para sua primeira atração própria, o drama político “House of Cards”, disponibilizando todos os 13 episódios da primeira temporada no dia 1º de fevereiro de 2013. Em julho veio toda a temporada inaugural de “Orange is the New Black”.
A Netflix fomentou o novo tipo de consumo, encomendando um estudo para detectar quantas pessoas fazem maratonas e por quê.
“Nossos dados de audiência mostram que a maioria dos espectadores de streaming prefere ter uma temporada completa disponível para ver no seu próprio ritmo”, disse o chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, na ocasião.
Embora alguns digam que a década termina tecnicamente daqui a um ano, o final de 2019 ficará marcado para muitos como a conclusão da segunda década do século 21 – e à medida que a nova década começa, a tendência pode começar a se reverter.
As empresas de mídia esperam que um cronograma de lançamento mais longo crie mais uma experiência compartilhada entre os espectadores. Assim como nos velhos tempos.
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