Reguladores ao redor do globo estão buscando legislar sobre a inteligência artificial, procurando encorajar a inovação, mas tentando impedir seu uso indevido, em um momento em que companhias e agências governamentais adotam cada vez mais a tecnologia.
Pichai disse que não há dúvidas de que a IA precisa ser regulada, mas defendeu que os legisladores tenham cuidado.
Os reguladores devem adaptar as regras de acordo com diferentes setores, disse Pichai, citando dispositivos médicos e carros autônomos que exigem diferentes normas. Ele também defendeu que os governos alinhem suas regras e cheguem a um conjunto de valores centrais sobre a tecnologia.
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A Comissão Europeia está assumindo uma posição mais linha dura sobre a IA do que os Estados Unidos, procurando fortalecer regras atuais que protegem privacidade dos cidadãos europeus, segundo uma proposta de 18 páginas vista pela Reuters.
Pichai disse que é importante ter clareza sobre o que pode dar errado com a IA e que, apesar de a tecnologia prometer enormes avanços, há preocupações reais sobre potenciais consequências negativas.
Uma área de risco é a chamada “deep fakes”, vídeos e arquivos de áudio manipulados com ajuda de IA. Pichai disse que o Google publicou conjuntos de dados abertos para ajudar a comunidade de pesquisa a criar melhores ferramentas de detecção de tais conteúdos mentirosos.
Outro motivo de preocupação é a tecnologia de reconhecimento facial, que Pichai disse que pode ser usada sob “objetivos nefastos”.
Porém, o presidente da Microsoft, Brad Smith, citou benefícios da tecnologia de reconhecimento facial, como em casos específicos de ajudar na busca por crianças desaparecidas. “Só há um único jeito de tornar a tecnologia melhor e este jeito é usá-la”, disse Smith.
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