O porta-voz da Boeing, Gordon Johndroe, disse no domingo que a fabricante de aviões dos EUA “identificou esse problema como parte desse processo rigoroso, e nós estamos trabalhando com a FAA para realizar a análise apropriada. Seria prematuro especular se essa análise levará a alterações no projeto”.
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A FAA disse em comunicado no domingo que a agência e a empresa “estão analisando certas descobertas de uma revisão recente das modificações propostas no Boeing 737 MAX”. A agência acrescentou que “garantirá que todas as questões relacionadas à segurança identificadas durante esse processo sejam abordadas”.
A Boeing está atualmente trabalhando para projetar a separação dos feixes de fiação, se necessário, e conduzindo uma extensa análise para determinar se a falha elétrica pode ocorrer em um cenário do mundo real, disse um funcionário da empresa.
Autoridades disseram que a FAA havia instruído a Boeing a concluir uma auditoria em dezembro. A questão da fiação pode atrasar o retorno do MAX, acrescentaram as autoridades. A Reuters informou anteriormente que a FAA provavelmente não aprovará o avião até pelo menos fevereiro e talvez até março ou depois.
A Boeing interromperá a produção do 737 MAX neste mês, após a suspensão em março de seu avião mais vendido, depois que dois acidentes fatais em cinco meses mataram 346 pessoas.
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A crise custou à Boeing US$ 9 bilhões e prejudicou fornecedores e companhias aéreas.
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