Na última sexta-feira (3), a notícia de que um ataque norte-americano em Bagdá matou um importante general iraniano abalou os mercados globais, levando os investidores a fugir para a segurança em meio a temores de uma intensificação dos conflitos regionais do Oriente Médio.
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“Por ora, é difícil mensurar a probabilidade de um cenário mais extremo ocorrer (apesar de não ser impossível)…”, disse a XP em nota. “Portanto, os investidores precificam apenas os eventos atuais, possíveis de quantificação, mas aguardam com atenção os próximos desdobramentos deste evento.”
Italo Abucater, gerente de câmbio da Tullett Prebon, disse que o movimento desta terça-feira reflete um mercado que tem “a mania de ficar em posição vendida” ao aguardar retornos de capital que saíram nos últimos trimestres. Isso mais baixa liquidez no início do ano – com alguns investidores ainda de férias – e um cenário externo tenso causa a alta do dólar.
“Um dólar abaixo de US$ 4,10 é fictício, não retrata a realidade. Tem que se pensar em uma moeda (real) desvalorizada, que ainda é a realidade de um país que está caminhando para retomar o crescimento”, completou.
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O dólar interbancário fechou a sessão anterior em alta de 0,22%, a R$ 4,0643 na venda. Nesta terça-feira, o contrato mais negociado de dólar futuro ganhava 0,53%, a R$ 4,089.
No exterior, o índice do dólar ganhava força contra as principais moedas, subindo 0,16%. A moeda norte-americana registrava alta contra os principais pares emergentes do real, como o peso mexicano, o rand sul-africano e a lira turca.
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