Os dados corroboraram ainda mais apostas de cortes de juros. Uma taxa Selic mais baixa reduz a atratividade do real como ativo de investimento, colocando a divisa doméstica em desvantagem em relação a “rivais” como peso mexicano.
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No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,30%, a R$ 4,185 na venda. É a maior valorização diária desde 8 de novembro de 2019 (+1,83%) e o patamar mais alto desde 5 de dezembro do ano passado (R$ 4,1883 na venda).
Na B3, o dólar saltava 1,15%, a R$ 4,1840.
Por ora, o movimento no câmbio ainda não indica estresse e uma piora estrutural no cenário para a moeda brasileira. A volatilidade implícita para as opções de dólar/real com vencimento de três meses tem oscilado em torno de 9,9% ao ano, ainda abaixo de máximas do começo de 2020, quando superou 10,6%.
Mas novos cortes de juros voltam a emergir como um vento contrário ao câmbio e têm forçado o mercado a desarmar posições construídas no fim do ano passado que contemplavam um real mais valorizado.
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Ainda assim, alguns analistas seguem vendo o real atualmente com excesso de fraqueza, o que deixaria a moeda mais inclinada para ganhos à frente.
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