No entanto, a divisa continuava em patamar próximo dos R$ 4,20, em meio a um cenário de carência de fluxos e de falta de atuação do Banco Central.
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A notícia de que a China terminou 2019 um pouco mais firme, com a produção industrial, investimento e vendas no varejo subindo mais do que o esperado em dezembro, também colaborava para a queda desta sessão, gerando esperanças sobre uma recuperação econômica no maior parceiro comercial do Brasil.
Ainda assim, o crescimento econômico da China no ano desacelerou para o nível mais fraco em quase 30 anos, a 6,1%.
“O resultado veio em linha com as expectativas, ainda que este tenha sido o crescimento mais lento em quase três décadas. Considerando que o resultado é pré-acordo com os EUA, o pior parece ter ficado para trás”, disse em nota a XP Investimentos.
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“Olhando estruturalmente, estamos numa conjuntura em que o dinheiro de fora deixa a desejar e em que, após vários meses com o Banco Central trocando swaps por spot, não há atuação do BC”, disse ele.
A última atuação do BC no mercado cambial via leilões ocorreu em 20 de dezembro passado, quando a autoridade monetária vendeu 465 milhões em dólar à vista e, ao mesmo tempo, negociou 9.300 contratos de swap cambial reverso –como parte da estratégia de trocar posição cambial do mercado de derivativos para dólar spot.
Nesta sexta-feira, o principal contrato de dólar futuro operava em queda de 0,12%, a 4,184 reais.
O índice que mede a moeda norte-americana contra uma cesta de moedas ganhava 0,15%.
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