A rápida queda dos preços do petróleo nos últimos dias alarmou autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), disseram as fontes, uma vez que o vírus encontrado na China e em diversos outros países levantou preocupações em relação a suas consequências sobre o crescimento econômico e a demanda por petróleo.
VEJA TAMBÉM: Brasil começa discussão sobre adesão à Opep em julho, diz ministro de Minas e Energia
A Arábia Saudita, que na prática é a líder da Opep, juntou-se a outros produtores como os Emirados Árabes, a Argélia e o Omã na segunda-feira, buscando acalmar os nervos do mercado ao pedir cautela contra projeções mais pessimistas sobre os impactos do vírus.
Mas membros da Opep também começaram a avaliar suas opções e intensificaram discussões internas sobre como responder melhor à derrocada dos preços, disseram as fontes.
“Uma prorrogação adicional é uma forte possibilidade e cortes mais profundos são uma possibilidade”, disse uma fonte da Opep, acrescentando que o impacto do vírus sobre a demanda chinesa por petróleo ficará mais claro na próxima semana.
E AINDA: Catar anuncia saída da Opep para focar em gás
Uma fonte familiarizada com o pensamento da Rússia afirmou que, embora Moscou tenha antes demonstrado intenção de deixar os cortes, os russos ainda se manterão no pacto se os preços do petróleo continuarem abaixo de 60 dólares por barril.
A Rússia havia insistido que queria que o atual pacto de produção durasse só até março, enquanto os sauditas defendiam sua manutenção por mais tempo, segundo as fontes.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias.