A fabricante da Budweiser, Corona e Stella Artois disse que o vírus levou a um declínio significativo na demanda na China – principalmente durante o Ano Novo Chinês.
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A empresa sediada na Bélgica, que vende mais Budweiser na China do que no principal mercado norte-americano, disse que a doença reduziu em US$ 285 milhões sua receita na China nos primeiros dois meses deste ano, o que representa uma queda de 2,3% da receita do primeiro trimestre em relação ao ano passado.
A vida noturna foi paralisada na China no final do ano passado, com muitos bares e restaurantes sendo fechados devido ao vírus COVID-19, disse Carlos Brito, presidente-executivo da AB InBev, ecoando comentários da terceira maior cervejaria do mundo, Carlsberg.
As ações da AB InBev caíam mais de 10%. Analistas da Jefferies disseram em nota que o crescimento “é desafiado sem mais sinergias e com preços baixos”.
“Nosso desempenho em 2019 ficou abaixo das nossas expectativas e não estamos satisfeitos com os resultados”, disse Brito.
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Os lucros de ambos os principais mercados – Estados Unidos e Brasil – caíram depois que a AB InBev forneceu em excesso para os atacadistas dos EUA no início do ano, enquanto os custos mais altos de commodities e a fraqueza do real prejudicou as vendas no Brasil.
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