Ferreirinha monitora a crise de perto. O empresário comparou a situação nacional a países europeus e aos Estados Unidos, e esclarece que a maioria das marcas de luxo cessaram suas operações nesses lugares. “No Brasil, ainda percebemos um crescimento orgânico do e-commerce porque estamos distantes do que foi ou está sendo o terror da Europa e dos Estados Unidos.” Sobre a retomada das marcas de luxo, ele usa como exemplo a China, que está se recuperando aos poucos, com apenas 50% do seu tráfego, de maneira faseada.
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Para Ferreirinha, “muito do que nós faremos agora, na verdade nós já poderíamos ter feito antes.” Muitas das mudanças vêm melhorando as experiências do consumidor e tornando os negócios mais eficientes, solucionando problemas que já existiam antes. Como ele descreveu, os produtos se tornarão secundários em lojas física, e essa era uma tendência que já existia antes da crise.
De acordo com ele a pandemia, trará perdas irreversíveis, e fará com que negócios quebrem. “Limitações muitas vezes não são fracassos, são ciclos”, disse. Por isso, a energia que a crise gera deve ser transformada em algo aproveitável e renovável, mesmo que seu negócio afunde, aproveite a experiência para se tornar um empreendedor melhor, defende.
Quanto às grandes marcas, que sobreviverão à crise, Ferreirinha explica que a comunicação nunca foi tão valorizada. Para manter suas vendas, elas estão apostando no relacionamento com o cliente, marketizando principalmente a responsabilidade social. Ele frisou, porém, que, para ser genuíno, esse engajamento solidário deve continuar mesmo após a crise e não ser usado como um “band-aid”. “Ao final desta travessia, pelo menos em uma primeira fase de retomada, o consumidor terá preferência por marcas que olharam para o cliente e se posicionaram de forma mais empática”, pontuou.
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