A empresa controlada pela Odebrecht e pela Petrobras afirmou que o prejuízo bilionário no ano veio depois que fez provisão de 3,4 bilhões de reais. A reserva é relacionada à reparação de danos a milhares de vítimas de consequências atribuídas por autoridades às atividades de mineração do grupo em Alagoas e a outras ações como encerramento de poços de extração de sal-gema em Maceió.
A Braskem afirmou ainda que o resultado do quarto trimestre foi pressionado pela desvalorização do dólar contra o real. Um ano antes, a Braskem havia tido prejuízo de 78 milhões de reais no quarto trimestre.
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Mas no ano, o Ebitda de 7,84 bilhões de reais ficou acima da média de expectativas de analistas, de 7,27 bilhões de reais, segundo dados da Refinitiv, apesar de ter sido 31% menor que o obtido em 2018.
O resultado do ano passado só não foi mais fraco, entre outros fatores, porque o grupo monetizou cerca de 280 milhões de reais de créditos tributários, conta que a companhia espera subir para 783 milhões ao longo de 2020.
A Braskem reduziu no Brasil produção de eteno e propeno no quarto trimestre sobre um ano antes, em 11% cada, enquanto a demanda brasileira de resinas no período, segundo a empresa, subiu 4%.
Já as vendas de resinas subiram 3% e as de “principais químicos” recuaram 14% no país. As exportações de resinas ficaram estáveis, mas as de principais químicos caíram 28%.
A Braskem afirmou no balanço que “as operações foram influenciadas pela parada programada em uma das linhas da central da Bahia, pela sazonalidade do período no mercado global, impactando as referências internacionais de preços de resinas e principais químicos”.
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