A epidemia, que segundo o Ministério da Saúde havia matado 201 pessoas no Brasil até ontem (31), levou autoridades a paralisarem atividades que não só forçaram algumas empresas a demitir ou afastar funcionários como também prejudicaram a renda de trabalhadores informais.
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O iFood, que opera em mais de 1 mil cidades em todo o Brasil, recebeu em março 175 mil inscrições de candidatos interessados em atuar como entregadores da plataforma ante 85 mil em fevereiro, contou o vice-presidente financeiro e estratégico do iFood, Diego Barreto, em entrevista à Reuters por telefone.
Controlado pelo grupo brasileiro de tecnologia Movile, o iFood atualmente conta com 140 mil entregadores cadastrados, além de outros 200 mil terceirizados que atendem diretamente restaurantes.
“O fluxo tem sido bastante intenso e vemos grande mudança de comportamento dos clientes em todas as categorias”, afirmou Barreto, sem informar o total de pedidos entregues pelo iFood em março.
“Se o pilar de entregadores subir mais que o de restaurantes com pedidos haveria um desbalanceamento… Buscamos equilíbrio de crescimento”, afirmou Barreto.
Na categoria supermercados, o iFood apurou em março aumento de 400% nas entregas de produtos de limpeza, incluindo álcool em gel, principalmente em função da estocagem de items por parte de clientes em meio à quarentena.
A rival colombiana Rappi também está acelerando a expansão no Brasil, com planos de triplicar a quantidade de assistentes pessoais de compras em supermercados. “E estamos constantemente trabalhando para ter mais parceiros de entrega também”, disse a startup financiada pelo japonês Softbank em comunicado enviado à Reuters.
No início de março, a Rappi informou alta de aproximadamente 30% em todas as entregas na América Latina nos dois primeiros meses de 2020 em comparação com os dois últimos meses de 2019.
O grupo colombiano, que tem cerca de 200 mil entregadores em nove países da América Latina, ainda não divulgou seus números de março.
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No Brasil, o Uber Eats está adicionando novas categorias para usuários de São Paulo a partir de hoje (1), após acordos com redes de farmácias, lojas de conveniência e pet shops para oferecer entregas de produtos básicos. O objetivo é expandir esses serviços para outras cidades brasileiras já nos próximos dias, disse em comunicado.
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