“Foi uma injustiça muito grande com o nosso setor”, disse o presidente da Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop), Nabil Sahyoun. Segundo ele, os shoppings têm uma condição muito melhor do que os supermercados de cumprir protocolos de segurança exigidos na quarentena.
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O presidente da Alshop lembrou que existem na cidade milhares de prédios, onde há zeladores, funcionários de segurança e limpeza transitando entre o trabalho e as suas casas e podem estar eventualmente disseminando o vírus. “Então esse pessoal pode trabalhar e o setor do comércio que hoje está extremamente protegido, não?”
Sahyoun disse que ficou decepcionado com a decisão do governo. Desde o início da quarentena, os shoppings do Estado de São Paulo deixaram de vender R$ 8 bilhões. Com essa prorrogação, o prejuízo deve aumentar. Por isso, ele cobrou medidas que ajudem os lojistas a atravessarem esse período sem vendas. Entre elas estão o adiamento de impostos, como o Imposto de Circulação de mercadorias e Serviços (ICMS), e linhas de crédito mais acessíveis.
Para Alfredo Cotait, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a decisão do governo provocou um desânimo no setor. “Para a região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, não havia condições de fazer a flexibilização, mas para cidades onde a incidência da doença é menor, sim.” Ele representa 420 associações comerciais espalhadas pelo Estado de São Paulo. “Mas vamos aceitar e respeitar o decreto”, disse.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (com Agência Estado)
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