Reality “Keeping Up With The Kardashians” é cancelado, mas fortuna da família segue em alta

14 de setembro de 2020
Jamie McCarthy/Getty Images

A última temporada de “Keeping Up With The Kardashians” estreia em março de 2021, após um período de 14 anos no ar no canal E!

Pode não haver mais necessidade de acompanhar as Kardashians como antigamente, mas a primeira família dos reality shows não está se distanciando dos holofotes por conta disso –e, por enquanto, nenhum dos fluxos de receita teve impacto negativo.

Na última semana, Kim Kardashian West foi às redes sociais para anunciar que a 20ª e última temporada de Keeping Up With The Kardashians” estreia em março de 2021, o final de um período de 14 anos no ar no canal E! e grande responsável pelo espetáculo lucrativo da família Kardashian-Jenner até os dias atuais. 

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“Sem a série, eu não estaria onde estou hoje”, disse Kardashian West, com patrimônio líquido de US$ 900 milhões desde que vendeu uma participação de sua marca de beleza para a Coty no final de junho. “Este programa nos tornou quem somos e estarei em dívida para sempre com todos que desempenharam um papel na formação de nossas carreiras e mudaram nossas vidas para sempre.”

As cinco irmãs da família e sua mãe, Kris Jenner, sairão de cena com mais de US$ 2 bilhões entre elas –e não falta potencial para ganhos futuros.

O show –que segue o drama por muitas vezes mesquinho e as vidas extravagantes da família Kardashian-Jenner– representa apenas uma fração da renda das duas maiores ganhadoras de dinheiro da família, Kardashian West e sua meia-irmã mais nova, Kylie Jenner. A Forbes estima que Kardashian West ganhou US$ 49,5 milhões nos 12 meses anteriores a junho de 2020, com cerca de 20% desse valor vindo do reality show. Os ganhos do programa representam menos de 1% dos US$ 590 milhões que Kylie, que vendeu a maioria das ações da Kylie Cosmetics para a Coty em janeiro, ganhou no ano anterior, até junho.

Kardashian West e Kylie Jenner podem ter as fortunas mais notáveis ​​do grupo, mas Kourtney Kardashian, Khloe Kardashian e Kendall Jenner também ganham milhões em empreendimentos fora da série da família. Kourtney, a que mais expressou seu desejo de deixar a série, fundou o site de saúde e bem-estar “Poosh”, que também tem um braço no varejo. A linha de roupas Good American, de Khloe, expandiu-se além do foco em jeans para incluir roupas esportivas e de banho, e é vendida em lojas como Nordstrom, Neiman Marcus e Bloomingdale’s. Já Kendall se tornou conhecida como top model, ganhando somas de oito dígitos a cada ano em campanhas de marcas e desfiles de moda. Elas podem dar crédito a sua “momager” –como é constantemente chamada em uma junção das palavras “mãe” e “agente”, em inglês– Kris Jenner, a matriarca que administra seus negócios.

Durante os anos no ar, a fama mudou drasticamente, com a televisão ficando em segundo plano em relação às novas plataformas que os Kardashian-Jenners usam para alcançar seu maior público. Todos são considerados grandes influenciadores, capazes de ganhar até US$ 500 mil por postagem, promovendo algum produto nas mídias sociais. Esses novos canais agora são veículos muito maiores para os mesmos dramas pessoais que constituíam o núcleo do programa: uma temporada inteira de “Keeping Up With The Kardashians” atingiu um público de 1,13 milhão de pessoas; cada uma das irmãs Kardashian-Jenner tem pelo menos 101 milhões de seguidores no Instagram –Kylie tem 195 milhões– bem como outros milhões no TikTok, Twitter e Snapchat.

Kris tem a menor audiência, com apenas 36,5 milhões de seguidores no Instagram, mas ela não vai se preocupar com dinheiro tão cedo: fica com 10% de cada centavo que entra.

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