O Polo Peroá, localizado no litoral do Espírito Santo, estaria entre os primeiros totalmente de gás natural vendidos pela Petrobras, em meio a um esforço abrangente da empresa para pôr fim a seu quase monopólio na cadeia de gás natural do país.
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Diversas empresas internacionais já produzem quantidades significativas de gás natural no Brasil, operando campos de petróleo onde o gás associado é removido durante o processo de produção. Grande parte desse gás, porém, é reinjetado, e uma parcela limitada é produzida em campos apenas de gás.
A Petrobras e a 3R não responderam a pedidos por comentários. A DBO não quis comentar o assunto.
Em 2019, o Polo Peroá produziu pouco menos de 1 milhão de metros cúbicos por dia de gás, embora em anos anteriores tenha produzido um volume várias vezes maior. O ativo também inclui o prospecto de Malombe, descoberto em 2011, que segundo estudos pode produzir até 2,5 milhões de metros cúbicos diários de gás se desenvolvido.
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Com sede no Rio de Janeiro, a DBO é composta por executivos brasileiros e noruegueses, e lista a RWE Supply & Trading, braço da alemã RWE AG, como uma investidora.
A 3R, fundada em parte por ex-executivos da Petrobras, tem apoio da companhia de investimentos Starboard Restructuring Partners. No início de setembro, a petroleira pediu registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), com objetivo de comprar mais campos de petróleo da Petrobras, pagar por aquisições já feitas e ampliar a posição de caixa. (Com Reuters)
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