Nos termos da negociação com o Departamento de Justiça norte-americano, a empresa se declarou culpada por violar as leis de Prática de Corrupção no Exterior. A multa acordada entre as partes é de US$ 256,5 milhões: metade, ou US$ 128,25 milhões, já pagos ao Brasil, e a outra metade a ser paga ao órgão dos Estados Unidos. O acerto faz parte do programa de leniência da companhia com o Ministério Público do Brasil e da delação premiada de Wesley e Joesley Batista, como desdobramento da Operação Lava Jato.
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Previamente, a Pilgrim’s informou que aceitou o pagamento de uma multa de US$ 110,5 milhões também à SEC por restrições competitivas que afetaram contratos de venda de produtos a um cliente dos Estados Unidos.
Após a divulgação dos acordos, as ações da processadora brasileira de carne no Ibovespa fecharam em alta de 9,20% na sessão, a R$ 21,48. A valorização dos papéis acrescenta à fortuna de cada um dos irmãos Batista R$ 1,114 bilhão, ou R$ 2,2 bilhões no total. O valor acrescido ao patrimônio dos Batista é 2,5 vezes superior aos custos gerados pelo acordo da JBS com as autoridades norte-americanas.
Joesley e Wesley Batista estão na 16ª e 17ª posições no ranking dos mais ricos do mundo da Forbes, com patrimônio de US$ 2,3 bilhões cada (R$ 12,88 bilhões).
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