Com a medida, a gigante norte-americana de comércio eletrônico quer ampliar seu catálogo de produtos que recebem o selo Prime, seu serviço premium de assinaturas, que inclui entregas expressas e conteúdos promocionais.
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Pelo modelo anunciado, os vendedores que anunciam no marketplace da Amazon no Brasil poderão eleger quais produtos serão vendidos pelo FBA, que deverão ser estocados antecipadamente nos centros da Amazon, que cuida do transporte das mercadorias para os depósitos, da armazenagem e da posterior entrega ao cliente final.
Ao receberem o selo Prime, esses produtos entram na categoria de entrega grátis e em até 48 horas. Além disso, o prazo para devolução, que em condições normais gira em torno de uma semana, sobe para até 30 dias.
Em troca, a Amazon cobra uma comissão um pouco maior do que as normalmente praticadas sobre as vendas, que hoje variam de uma faixa de 11% a 15%, dependendo da categoria e do peso. No primeiro ano do FBA, a Amazon não cobrará pela armazenagem, nem pelos custos de envio de produtos para o armazém.
O movimento representa uma oportunidade para a Amazon rentabilizar melhor as vendas de seu marketpalce feitas por terceiros, que hoje representam cerca de metade do total.
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Mas segundo o chefe de venda no marketplace da Amazon no Brasil, Rafael Ferreira, o objetivo principal da companhia não é ampliar o controle sobre a cadeia logística de suas vendas.
O serviço foi lançado após o governo paulista ter aprovado lei que simplificou no âmbito fiscal as operações de empresas do setor, classificando-as como operadoras logísticas. (Com Reuters)
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