O tema vem ganhando destaque desde a proliferação das redes sociais, quando as empresas – e suas práticas de atendimento ruins – começaram a ser expostas publicamente pelos consumidores. “Isso fez com que algumas delas modificassem a mentalidade para se tornarem mais acolhedoras e próximas do seu público. Porém, ainda são poucas as que exercem essa iniciativa na prática. Este é um mercado em transformação, que está começando a realmente olhar para o relacionamento com o cliente e a investir em ferramentas para isso”, diz Albert Deweik, cofundador da NeoAssist.
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Anna Moreira Bianchi, sócia-gestora da Oca Capital que agora passa a ocupar a posição de CEO da NeoAssist, explica que a captação de recursos foi feita tanto para adquirir 100% da empresa – que continuará com Deweik e Roy Nasser, o outro cofundador, na operação, como CRO (Chief Revenue Officer) e CPO (Chief Product Officer), respectivamente – quanto para investir nos próximos passos.
Um deles é o aperfeiçoamento da plataforma, de forma a melhorar a experiência do cliente, adicionando novos canais que façam sentido para conduzir a jornada de ponta a ponta. Esse caminho pode se dar por desenvolvimentos internos, mas Anna não descarta aquisições de ferramentas que possam ser integradas à plataforma original.
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Por fim, a executiva conta que haverá investimentos em marketing e vendas, inclusive com contração de pessoal. “Este é um segmento onde a penetração ainda é muito baixa, o que significa uma capacidade imensa de expansão, não apenas no varejo, mas em diversos outros setores, como saúde, educação, indústria e finanças. Essa migração que ocorreu no ano passado para o mundo remoto potencializou ainda mais a necessidade de ferramentas multicanais”, diz ela. “As vendas pelo WhatsApp e o PIX também prometem impulsionar o volume de interações.”
Criada em 2001, a NeoAssist fatura cerca de R$ 20 milhões por ano com clientes como Arezzo, Sephora, Koin, Decathlon e Wenov. No ano passado, em meio à pandemia, registrou crescimento de 30% no faturamento. Para 2021, a meta era crescer outros 40%, mas o primeiro bimestre indica que esse índice pode ser bem maior. “Apenas em janeiro e fevereiro, a empresa registrou um avanço de 70% se comparado ao mesmo período de 2020”, revela a executiva.
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