BRUXELAS (Reuters) – A Comissão Europeia propôs mudanças em seu planejado embargo ao petróleo russo para dar a Hungria, Eslováquia e República Tcheca mais tempo para se preparar para a mudança em seus suprimentos de energia, disseram três fontes da UE nesta sexta-feira.
O executivo da UE estabeleceu o embargo esta semana como parte de seu pacote de sanções mais duro até agora contra a Rússia pelo conflito na Ucrânia. Mas a Hungria e outros Estados membros disseram estar preocupados com o impacto em suas próprias economias.
Também haveria uma transição de três meses antes de proibir os serviços de transporte da UE de transportar petróleo russo, em vez de um mês –para resolver as preocupações levantadas por Grécia, Malta e Chipre sobre suas companhias de navegação, acrescentou uma das fontes.
Mais discussões são esperadas nesta sexta-feira e talvez no fim de semana, segundo as fontes, falando sob condição de anonimato.
Diplomatas disseram que as negociações são complexas, mas muitos expressaram confiança de que um compromisso entre todos os 27 governos da UE pode ser alcançado antes da próxima semana.
A Hungria e a Eslováquia receberam inicialmente prazo até o final de 2023 para se adaptar.
Sob as mudanças, a Hungria e a Eslováquia poderiam comprar petróleo russo até o final de 2024, e a República Tcheca continuaria até junho de 2024, se não obtiver petróleo por meio de um oleoduto do sul da Europa antes, disseram as fontes.