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“A crise está ajudando, faz aumentar o número de anúncios, o que tem aumentado a demanda”, afirma Leonardo Tristão, diretor-geral do Airbnb no Brasil. Hoje a plataforma oferece 60.000 anúncios ao redor do país, com presença em todos os estados e diversas opções de orçamento.
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“A crise econômica ajuda a expansão [do Airbnb] não apenas por as pessoas acharem esta uma boa maneira de fazer receita, mas também pelos brasileiros que não iriam viajar, mas mudaram de ideia ao verem opções que cabem no orçamento”, afirma Tristão. Só no feriado do ano novo a empresa registrou um crescimento de 200% na procura pos hospedagens nacionais.
A startup chegou ao Brasil em 2012 com apenas 3.500 anúncios, de olho na Copa do Mundo, um dos maiores eventos do planeta. Dois anos depois, a empresa, que já era conhecida no exterior, ajudou a hospedar 120.000 pessoas de mais de 150 países aqui durante os jogos. De acordo com o Ministério do Turismo, isso representou 20% do total de estrangeiros que vieram no período. O número de brasileiros, no entanto, não era nada expressivo: apenas 6% dos viajantes nacionais.
Hoje, a realidade é outra. O Airbnb fechou 2015 com 53% de reservas no Brasil feitas por brasileiros. “O brasilerio é hospitaleiro e muito interessado em novas tecnologias. Quando junta as duas coisas, dá uma perspectiva muito grande para [a empresa] crescer no país”, avalia Tristão.
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro também ajudam a explicar o otimismo da startup. Até o início deste mês, a empresa já registrou 7.500 reservas para o período. Ao todo, são viajantes de 54 países, de Estados Unidos a Omã, com média de reserva de 8 noites.
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