A Vale disse ainda que, dado o fluxo de caixa da Samarco, “é provável” que ela e a BHP sejam chamadas a cumprir as obrigações de um acordo assinado em março com a União e os governos estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo, que prevê o empenho de valores ao longo dos próximos anos para compensações e reparações ao desastre socioambiental.
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No caso da Vale, os recursos serão descontados de uma provisão de R$ 3,7 bilhões feita pela companhia no segundo trimestre, enquanto a BHP abaterá o montante de uma provisão de US$ 1,2 bilhão no mesmo período.
As empresas ainda informaram que disponibilizarão à Samarco linhas de crédito de curto prazo de até US$ 230 milhões para apoiar as operações da companhia no primeiro semestre, sendo US$ 115 milhões de cada uma.
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A BHP informou ainda que vai trabalhar em conjunto com Vale e Samarco para restabelecer as operações da Samarco.
“A retomada vai acontecer somente se for seguro e houver sentido econômico, e se as aprovações necessárias forem obtidas junto às autoridades brasileiras”, completou a mineradora anglo-australiana.
(Por Luciano Costa)