“O processo de internacionalização da empresa iniciou-se na década de 1970 quando começou a exportar através de oportunidades pontuais. Logo em seguida, a WEG percebeu que o mercado externo trazia muitos ganhos além do faturamento em si”, recorda Gustavo Iensen, diretor internacional da WEG.
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Como resultado, a WEG tem hoje 20 fábricas fora do Brasil, espalhadas em onze países — além de presença comercial em mais de 100 mercados no exterior. A compra mais recente foi a fábrica de motores elétricos Bluffton Motor Works, com sede no Estado de Indiana, nos Estados Unidos, em março.
A grande frota de subsidiárias mostra sua potência nos números da empresa: 57% do faturamento da WEG é gerado fora do Brasil. O percentual representa um salto em relação ao início dos anos 2000, quando a companhia deflagrou as aquisições no exterior e tinha, então, 34% da receita vinda de além-fronteiras.
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Outro vento a favor da WEG é a forte movimentação no mundo para o tema da conservação de energia. “Isso nos posicionou de forma vantajosa frente a muitos concorrentes — mesmos os mais tradicionais, que enfrentam dificuldades em adaptar e desenvolver seus produtos para atenderem os níveis técnicos de exigência.”