A trufa de cor branca e formas irregulares não é nova conhecida dos chefs; há indícios de sua presença na culinária há mais de 3.000 anos. No entanto, ainda não foi descoberto um método para o cultivo do tartufo bianco, o que o torna tão raro e cobiçado. Durante os meses de outubro a dezembro, o fungo é o grande protagonista do outono europeu, mobilizando os “caçadores” para mais uma temporada.
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São necessárias condições climáticas específicas para se determinar se a safra do ano será boa ou ruim. Por necessitarem de umidade na medida exata, temporadas chuvosas e frias significam uma safra abundante – como a de 2014, que, segundo dados do Centro Nacional de Estudo de Trufas, bateu o recorde em relação aos anos anteriores, auxiliando diretamente a economia em recessão da Itália. Para evitar que a trufa perca sua qualidade e sabor, deve-se conservá-la pelo maior tempo possível da forma como foi encontrada na terra. O cozimento deve ser evitado, pois faz com que ela perca suas propriedades organolépticas.
O tartufo bianco não é visualmente atrativo, com sua aparência similar à de uma batata. Mas é o grande destaque nas refeições mais especiais, coroando e dando personalidade aos pratos. Para salientar e impressionar ainda mais os sentidos de seus clientes, alguns chefs apresentam as trufas inteiras para posteriormente fatiá-las e pesá-las junto à mesa.
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