Como os wearables tomaram o consumidor pelo pulso

3 de outubro de 2018
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O crescimento do mercado, até agora, foi impulsionado quase inteiramente por smartwatches e pulseiras fitness de pulso

Na esteira do boom de smartphones e tablets, muitos especialistas previram que dispositivos “vestíveis”, os wearables, seriam a próxima grande novidade na tecnologia de consumo. E, até certo ponto, eles estavam certos: as remessas globais de smartwatches (relógios inteligentes) mais do que triplicaram desde 2015 e as pulseiras de rastreamento fitness são tão populares quanto acessíveis.

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No entanto, falar sobre um boom de wearables em geral não parece ser a melhor abordagem quando consideramos os números com mais detalhes. Segundo a International Data Corporation (IDC), o crescimento do mercado, até agora, foi impulsionado quase inteiramente por smartwatches e pulseiras fitness de pulso, que devem responder por 95% de todos os wearables enviados neste ano e que continuarão seu reinado no mercado até 2022.

Outros dispositivos, como o Google Glass, não conseguiram impressionar os consumidores tradicionais e desapareceram. Uma área potencial de crescimento é o segmento de fones de ouvido inteligentes, que a IDC espera crescer seis vezes entre 2018 e 2022. Dispositivos como os AirPods da Apple, que ainda não são suficientemente multifuncionais para entrarem na categoria, podem pavimentar o caminho para um nova geração inteligente desses eletrônicos, com rastreamento de freqüência cardíaca e assistentes incorporados, entre os recursos prováveis.

Veja, na galeria de fotos abaixo, o crescimento do mercado global de wearables em 2018 e o esperado para 2022: