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Veja, a seguir, como explorar algumas dessas mudanças e entender o que o futuro nos reserva, além de conhecer as maneiras pelas quais a inteligência artificial mudará o marketing de conteúdo.
O que exatamente é inteligência artificial?
Então, o que é IA exatamente? O portal “Techopedia” define o termo como “uma área da ciência da computação que enfatiza a criação de máquinas inteligentes que funcionam e reagem como seres humanos”. Algumas das ferramentas presentes nos computadores projetados com inteligência artificial incluem: reconhecimento de fala, aprendizado, planejamento e resolução de problemas.
Entre os exemplos do uso da tecnologia estão os carros autônomos (automóveis que não precisam de seres humanos para funcionar) e os computadores aptos a jogar xadrez com pessoas reais, tomando decisões imediatas conforme a situação. Há, ainda, um simples exemplo diário de fácil assimilação: o conteúdo que a Netflix sugere que você assista é todo baseado em machine learning.
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Mais conteúdo personalizado
Uma das principais funções da IA é a capacidade de analisar grandes quantidades de dados e interpretá-los. Essa é uma característica incrível e algo que pode ter grandes efeitos no marketing em geral e de conteúdo.
Entre as vantagens está o fato de que ela ajuda os profissionais de marketing de conteúdo a entender exatamente a segmentação. Não de maneira assustadora, mas da maneira que muitos clientes desejam. Um estudo da Salesforce, por exemplo, descobriu que 76% dos consumidores esperam que as empresas entendam suas necessidades e expectativas.
Afinal, muitos dos produtos e serviços mais populares da atualidade oferecem experiências altamente personalizadas, como, é claro, a Amazon.
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Então, como a inteligência artificial pode ajudar a criar esse tipo de conteúdo?
Tudo passa pelos dados e pela segmentação: a IA pode absorver grandes quantidades de informação e classificá-la facilmente.
Construa estratégias melhores com um assistente de marketing de inteligência artificial
Uma das formas de impacto da IA no marketing de conteúdo é com os assistentes inteligentes - como a Lucy, da IBM Watson, ferramenta que os profissionais podem usar para fazer pesquisa, segmentação e planejamento. Ela é tão poderosa que consegue fazer mais em um minuto do que uma equipe inteira de marketing conseguiria fazer em meses.
Mas como funciona um assistente de marketing de IA como a Lucy?
Para começar, ela pode absorver e analisar literalmente todos os dados que sua empresa possui, que encomendou ou licenciou. Além disso, uma vez que absorve todos essas informações, ela lhe permite fazer qualquer pergunta, não importa quão complexa ela seja:
Quais regiões eu deveria segmentar primeiro?
Que mistura de conteúdo devo fazer para obter o máximo de resultados?
Quais são os principais traços de personalidade do meu público?
Essas são perguntas que as empresas precisam responder para montar uma estratégia que funcione. Mas encontrar essas respostas não é exatamente fácil quando não se tem uma ferramenta como a Lucy trabalhando para você. Reunir e interpretar esses enormes volumes de dados seria uma tarefa difícil, senão quase impossível, sem ajuda.
As possibilidades de assistentes de marketing como a Lucy não terminam aí. É possível criar segmentos claros e complexos de seu público-alvo para elaborar conteúdo altamente personalizado.
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Sistemas como a Lucy terão um enorme impacto no marketing de conteúdo à medida que se tornarem mais acessíveis e populares. Eles podem auxiliar as empresas a entender melhor o público-alvo e seus dados em geral. Além disso, ajudam os profissionais de marketing a criar estratégias eficazes e a entender quais tipos de resultados podem ser esperados.
A IA assumirá completamente os trabalhos de redação de conteúdo?
Quando se trata de tecnologias poderosas é normal ficar com um pouco de medo: será que elas vão roubar nossos empregos? Todo o conteúdo será escrito por máquinas em alguns anos?
No mundo do jornalismo isso já aconteceu em 2015. Naquela época, a “Associated Press” publicou uma notícia curta: “Apple supera as previsões da Street IQ”. A peça poderia muito bem ter sido escrita por um ser humano real – mas se você a lesse até o final, perceberia que ela havia sido realmente “gerada” pela Automated Insights, empresa de tecnologia norte-americana especializada em software de geração de linguagem natural que transforma grandes volumes de dados em narrativas legíveis. Em outras palavras, redigida por um “jornalista robô”.
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A “Associated Press” não foi a única a experimentar o jornalismo robótico (ou jornalismo automatizado). Numerosas redações grandes usam o recurso, como o “Washington Post”, que publicou quase 850 artigos gerados por um jornalista robô ao longo de um ano.
Esse cenário pode parecer sombrio para muitos, mas não significa necessariamente que a IA está assumindo todo e qualquer trabalho de redação de conteúdo. Em vez disso, esse tipo de tecnologia pode ser usada para liberar seu tempo e fornecer todos os dados necessários para a criação de um conteúdo melhorado. Ela pode ser empregada para automatizar as pequenas tarefas – como a notícia da “Associated Press” sobre os lucros trimestrais da Apple -, enquanto os seres humanos concentram-se em escrever o conteúdo mais complexo e sensível.
A IA acabará com os empregos de marketing de conteúdo?
Embora ninguém possa prever o futuro, o presente nos diz que a tecnologia terá um impacto real neste segmento – da criação de estratégias de marketing incrivelmente detalhadas com base em enormes quantidades de dados até a geração automática de conteúdo, a ferramenta será cada vez mais usada pelos profissionais em cada novo passo dado no caminho a ser percorrido.