- Todo texto feito para impulsionar a venda de um produto ou serviço e uma peça de marketing;
- Entender seus diferentes segmentos de públicos-alvo e criar conteúdos que conversem de forma direta com eles é o primeiro passo para otimizar as conversões do seu site;
- Conteúdos compartilháveis em redes sociais podem aumentar o tráfego do site em um curto período de tempo;
- É preciso testar cada estratégia e mensurar os resultados para saber o que se aplica melhor ao seu negócio;
- Assim como as táticas de SEO, as técnicas de conteúdo não são leis imutáveis. É preciso acompanhar as mudanças e refazer rotas.
O conteúdo publicitário está em toda parte. É o texto da sua página de destino, dos seus e-mails promocionais e o material de apresentação da sua empresa. Se você produz um texto para impulsionar as vendas, a escrita se transforma em ferramenta de marketing (copies), cujo objetivo é atrair leitores. Quando o assunto é persuadir usuários e convertê-los, a palavra-chave é o copy.
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1. Descubra quem é seu público
As vendas acontecem quando você vai ao encontro de uma necessidade. O copy efetivo destaca a demanda e oferece um produto ou serviço como solução. Mas, primeiro, você precisa saber a quem está se dirigindo. Para determinar seu público, avalie vários perfis de usuário. Faça uma pesquisa, descubra que grupos de pessoas usam seu produto e o que têm em comum. Considere as seguintes características e como podem se aplicar a seus clientes:
– Status socioeconômico
– Cargo e empresa
– Estado civil
– Idade
– Localização
Depois de destacar características da sua audiência, você pode criar vários perfis para segmentar o público. Digamos que você toque uma empresa especializada em cobertores de crochê de alta-costura para bebês. Há uma variedade de possíveis usuários para seus produtos. Um deles pode ser o Daniel, pai millennial que procura uma boa manta para a filha pequena; ou Elise, uma avó entusiasta do crochê que quer conhecer novos padrões e pontos para confeccionar presentes de Natal.
Embora fictícios, esses perfis representam seus clientes e humanizam suas vendas. Entender seu público-alvo o ajuda a direcionar e segmentar. Assim, você pode produzir peças para as necessidades e expectativas de cada cliente em potencial.
2. Faça uma abordagem pessoal – use “você” e “seu”
Qual destas afirmações parece mais próxima de você?
1. Quando um empreiteiro escolhe uma ferramenta, ele precisa ter a confiança de que ela não vai deixá-lo na mão. As ferramentas da Acme resistem ao uso intenso.
2. Quando você escolhe uma ferramenta, precisa ter a confiança de que ela não vai deixá-lo na mão. As ferramentas da Acme com certeza não irão decepcioná-lo.
Há pouca diferença entre os dois, mas a segunda opção fala diretamente ao leitor. Logo, evoca uma conexão mais próxima. Esse é o poder da segunda pessoa, ou seja, escrever “você” e “seu”. Direcionar o texto ao cliente em potencial ajuda a diminuir a distância entre ele e a tela do computador.
Para obter inspirações, dê uma olhada na plataforma da Rover, uma iniciativa para pets. A empresa poderia simplesmente citar seus serviços — hospedagem de cães, babá de pet, passeio com cachorros e assim por diante. Mas vai além e inclui um texto de descrição de cada serviço.
3. Inclua dados quantitativos
Imagine que você esteja desenvolvendo uma nova estratégia de marketing para a sua empresa B2B (comércio entre empresas) e para isto esteja em contato com diferentes plataformas de conteúdo. As duas companhias favoritas da sua pesquisa fornecem argumentos distintos. Qual parece ser mais convincente?
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1. Marketing de conteúdo é um investimento importante no mercado atual.
É provável que você tenha mais chances de confiar na segunda companhia pela presença de fatos e números muito específicos. Os dados são convincentes por serem concretos e verificáveis. Mas tenha cuidado – as informações devem ser seu apoio e não a mensagem principal. Muitos números podem deixar seu texto árido.
4. Dê ênfase à ação
Conversão é ação. Se você quiser que mais pessoas comprem, se inscrevam ou entrem em contato, não espere o momento do call to action para falar sobre isso. Injete verbos e frases de ação em todo o seu conteúdo — especialmente naqueles que fazem o leitor pensar em fazer ou conquistar algo.
Isso não significa simplesmente descrever o produto ou serviço em termos de ação, como em “Essa é a ferramenta mais rápida do mercado”. E sim criar uma imagem da aplicação e mostrar de que forma ela pode impactar o futuro cliente, como “Com essa ferramenta veloz, você produzirá 30% a mais que a média das empresas”.
– Lançar
– Direcionar
– Criar
– Inovar
– Crescer
– Explorar
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Para ter ideia de como as palavras de ação ressoam entre os leitores, dê uma olhada na categoria “Sobre” da página da SpaceX. Conte quantos verbos ativos a empresa usa em sua descrição de 31 palavras. “Projeta”, “fabrica”, “lança”, “revoluciona” e “ativa”, ou seja, quase 20% do texto! Verbos que inspiram reverência e admiração — o que seria totalmente diferente se o redator apenas escrevesse: “A SpaceX fabrica foguetes com o objetivo de levar pessoas ao espaço”.
5. Seja simples e objetivo
Você tem poucos segundos para convencer um visitante em seu site de que vale a pena navegar mais, e isso só é possível com um bom texto. Afinal, a maioria dos usuários da web lê apenas 20% do conteúdo de uma página e esse número tende a variar de forma inversa à quantidade de texto. Em outras palavras: quanto mais você escreve, menos as pessoas leem. Elas se assustam com a mancha de texto.
Considere a diferença entre esses dois trechos:
“Este é um artigo da ‘Popular Science’, uma revista trimestral dedicada a compartilhar novos avanços na ciência e na tecnologia.”
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Ambos os artigos cobrem o mesmo assunto, mas você consegue ver a diferença em tamanho e complexidade? Os dois os sites têm diferentes públicos-alvo — um apela para leitores em geral e o outro, para acadêmicos. Como a “Popular Science”, adote uma linguagem simples e direta para comunicar seu ponto de vista aos leitores em geral, se a sua meta não é o público acadêmico.
6. Tenha em mente o SEO na hora de escrever
À medida que a tecnologia avança e os designers aprendem mais sobre o modo como as pessoas fazem buscas na internet, os algoritmos dos sites de pesquisa mudam e as estratégias prioritárias, também. Por exemplo: já foi costume otimizar o SEO de uma página ao repetir o termo principal o máximo possível, mas hoje a tática, chamada de keyword stuffing ou preenchimento de palavra-chave em tradução livre, se tornou algo a evitar.
- Determinar o que seus clientes buscam. Em seguida, escreva um texto com esses termos de pesquisa. O objetivo do Google é cobrir as buscas dos usuários, portanto, não há sentido em tentar ser sorrateiro e criar conteúdo enganoso (por exemplo, escrever posts sobre um assunto e inserir conteúdo publicitário oculto sobre outro)
- Integrar naturalmente as palavras-chave ao conteúdo. Como dito antes, tentar maximizar o uso da palavra-chave por meio do <i>keyword stuffing</i> pode fazer mais mal do que bem
- Escrever um meta-título e uma meta-descrição atraentes para persuadir seu público. Essas informações são o que os usuários acessam ao navegar pelos resultados das páginas dos mecanismos de busca. Em última análise, essa é a diferença que faz um leitor clicar no seu link ou no do seu concorrente
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- Linkar outras páginas relevantes do seu site. Isso pode levar os usuários a explorar sua plataforma e aumentar a permanência nela
- Incluir botões para compartilhar seu conteúdo nas redes sociais. Isso torna seu material compartilhável e visível
- Acompanhar os passos da concorrência. Sobre o que eles estão falando? Com que palavras? Tome seus concorrentes como referência
Observe que aqui há apenas algumas diretrizes: SEO é uma indústria completa com muito mais que um punhado de pílulas. Entretanto, as dicas são um bom ponto de partida e um norte para otimizar o conteúdo do seu site e obter mais conversões.
7. Escreva chamadas atraentes
Segundo o publicitário e pioneiro da indústria David Ogilvy, de cada cinco pessoas que lêem uma chamada, apenas uma parte para o corpo do texto. Apesar de ser uma estatística um tanto quanto desanimadora, ela demonstra a importância de produzir manchetes fortes que façam com que os leitores cliquem.
Com isso em mente, você pode tornar suas chamadas mais eficazes seguindo estas quatro dicas:
1. Diga ao leitor o que ele pode ganhar com o produto, serviço ou texto
2. Inclua seu termo de pesquisa ou palavra-chave
4. Tente causar emoções no leitor
Veja alguns títulos recentes do site da Romper, marca de produtos infantis. A companhia atrai seu público-alvo, mães millennials, com chamadas que levam em conta as dicas acima.
Por exemplo: “Por que crianças adoram personagens órfãos enquanto os pais os odeiam” é muito mais expressivo e específico do que “Por que as pessoas têm opiniões diferentes sobre personagens órfãos”.
8. Impulsione as avaliações positivas
Humanos são seres sociais. Se outra pessoa recomendar algo para nós, mesmo que seja um estranho, tendemos a confiar mais nessa opinião do que em um anúncio tradicional. Na verdade, o feedback de terceiros é tão importante que 94% dos consumidores online dizem evitar um produto se tiverem lido uma resenha negativa a respeito.
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Isso é importante porque você pode usar as opiniões positivas em seu conteúdo, levando em conta as seguintes estratégias:
– Criando um espaço exclusivo para depoimentos em sua plataforma
– Adicionando novas resenhas em uma base regular
– Incluindo uma avaliação ruim ou mediana — sim, isso mesmo, porque um ou outro comentário ruim pode dar mais credibilidade ao seu negócio. Segundo o grupo de comércio social Reevoo, 30% dos clientes questionam a autenticidade dos feedbacks quando existem apenas comentários positivos, ao passo que 68% dos leitores confiam mais no produto ou serviço quando há avaliações boas e ruins
9. Seja claro no call to action (CTA)
Evite usar termos vagos como “próximo” ou “continuar”, que não dizem ao usuário para onde o clique irá direcioná-lo — os leitores serão enviados para uma página de inscrição da sua newsletter? Eles receberão um artigo gratuito por e-mail? Isso significa que eles concordam em adquirir algum produto/serviço?
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Em vez disso, tente algo nesta linha:
– Assine nossa newsletter
– Comprar agora
Para saber o que torna alguns CTAs (calls to action) mais eficazes que outros, compare a diferença entre os textos da Smile Direct Club e da Invisalign quanto à abordagem de preço dos seus alinhadores dentais.
O CTA (“Saiba mais”) da Smile Direct Club é direto e leva os leitores para o funil de marketing da empresa de forma integrada. Já a chamada de ação da Invisalign (“Mais sobre custo e cobertura”) é menos atraente, especialmente pela falta de verbo.
O CTA da Invisalign, embora ainda demande algo dos leitores, é fraco em comparação com a chamada da Smile Direct Club. Reformular a frase para “Ver Planos de Preços” ou “Descobrir Mais” beneficiaria a Invisalign, porque poderia proporcionar um maior senso de ação. É um call to action, afinal de contas!
10. Use a psicologia para motivar seus leitores
10.1. Escassez e aversão à perda
“Apenas 3 restantes!”
“Oferta disponível até o final do dia!”
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Há uma razão pela qual você vê textos como esses com tanta frequência em sites de venda. Quando as pessoas acreditam que um recurso é limitado ou escasso, elas se sentem impulsionadas a adquirir. Uma oferta temporária aciona o senso de urgência, o que desencoraja o leitor a pensar em “voltar mais tarde”.
É possível encontrar exemplos nas plataformas de muitos varejistas, como a empresa de fast fashion Forever 21. Textos como “Última chance” indicam que a oferta está disponível por um período limitado. Embora os visitantes inicialmente não tenham a intenção de comprar, eles agora estão munidos de um senso de urgência de não perder a oportunidade.
Comece com as informações mais importantes. Esse é o efeito de prioridade. Mas não desconsidere o efeito da recenticidade — o fato de que os leitores tendem a reter melhor a última informação (a mais recente).
Para aproveitar essas tendências, deixe os argumentos mais convincentes para o início e o final do texto. A técnica é mais relevante para postagens no formato de lista, como o artigo da Fitbit “12 coisas não tão óbvias para saber sobre o seu Fitbit Tracker”.
O primeiro item listado é o recurso dos rastreadores de atividade Fitbit de criar metas, e o último é a capacidade de sincronização com outros aplicativos. Não é possível dizer com toda certeza que a Fitbit colocou deliberadamente esses dois tópicos no início e no final do seu texto para aplicar as tendências psicológicas quando o assunto são consumidores, mas isso também não está fora de cogitação.
Outros recursos, como o compartilhamento de imagens e a comparação de resultados com amigos, estão inclusos no meio da lista — presumivelmente, porque são mais comuns nos demais rastreadores de atividade física. Enquanto isso, a ênfase na função de definir metas corresponde à maior missão da empresa de “ajudar a transformar a vida das pessoas”, e frisar a compatibilidade com outros aplicativos ajuda a marca a se destacar dos concorrentes.
A psicologia sugere que os usuários lembrarão esses dois recursos dos 12 listados — você consegue perceber o que os torna ideais para serem lembrados? Os criadores de conteúdo da Fitbit podem ter raciocinado que as duas funções demonstram melhor a praticidade do rastreador e como ele pode mudar o estilo de vida do cliente, além da facilidade de incorporá-lo ao conjunto de ferramentas digitais disponíveis.
Conclusão
Uma estratégia de conteúdo eficaz pode aumentar o tráfego da sua página e, em última análise, impulsionar as conversões. Aplique as dicas acima e descubra por si mesmo a eficácia de cada uma delas para o seu negócio. Mas não tente usar todas as dicas de uma vez; introduza ao poucos e colete dados para que você possa entender o que funciona melhor. Lembre-se de que as táticas de texto e abordagem não são como regras definidas e imutáveis — é preciso continuar em constante verificação e ajuste para obter o melhor resultado.
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