11 líderes do setor de saúde brasileiro

10 de agosto de 2019
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Os três pilares do setor de saúde nacional trazem grandes nomes e desafios por trás de suas administrações

Em 2018, no Brasil, os hospitais geraram 96 mil empregos. O mercado de medicina diagnóstica atingiu R$ 35,4 bilhões de receita bruta em 2017. O varejo farmacêutico engloba 78 mil estabelecimentos e movimenta R$ 100 bilhões. Os três pilares do setor de saúde nacional trazem grandes nomes e desafios por trás de suas administrações.

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Carlos Marinelli, CEO do Grupo Fleury, é o primeiro não acionista a ocupar o cargo no grupo. Em 2014, assumiu o posto diante de uma crise econômica nacional e da necessidade de reinvenção da empresa.

O CEO da Biolab, Cleiton de Castro Marques, está no setor desde que “se conhece por gente”. Influenciado pela carreira do pai, ele hoje tem a inovação como um dos principais objetivos na empresa.

A bioquímica Lídia Abdalla é CEO do Laboratório Sabin. Quando se juntou à companhia, logo no início da carreira, há 20 anos, havia apenas 80 funcionários. Hoje são 5,2 mil colaboradores diretos e o dobro de indiretos. Lídia assumiu o comando da empresa em 2014, em meio a um processo de expansão que prezava o desenvolvimento de lideranças e sucessão.

Marcelo Doll Martinelli morou em diversas partes do Brasil, no México, na Argentina e nos EUA, onde fez uma pós-graduação em marketing e finanças na Universidade de Harvard. No Brasil, mergulhou no universo do varejo, na direção de gigantes como Pernambucanas e C&A, de onde saiu para liderar a DPSP, que engloba as marcas Pacheco e Drogaria São Paulo e tem cerca de 26 mil funcionários.

O presidente do Grupo Raia Drogasil buscou o varejo após estudar administração na Faap e crescer observando o pai advogado e a história do avô, que deixou a Espanha para empreender no Brasil com dois irmãos, nos anos 1920. Marcílio Pousada fundou e presidiu a OfficeNet e comandou a Saraiva antes de assumir a Raia Drogasil, em julho de 2013.

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Ogari Pacheco, cofundador do Laboratório Cristália, comandava um hospital de referência voltado à psiquiatria em Itapira (SP) no final dos anos 1960. “Nós já estávamos com um tamanho grande e tínhamos um público cativo. Medicamento era um dos principais custos do hospital: por que não produzir?”, lembra o executivo. Dessa forma, nascia o Cristália, em 1972.

Responsável pelo comando de uma empresa com 1,2 mil colaboradores e que faz parte do multinacional Grupo Roche (com atuação em mais de 150 países e cerca de 94 mil funcionários), Patrick Eckert, 45 anos, está na Roche Farma Brasil (e no cargo atual de presidente) desde que voltou ao país, no início de 2017.

Paulo Chapchap, CEO do Hospital Sírio-Libanês, não seguiu os passos dos pais ou dos tios, engenheiros, mas sim seu próprio caminho. “Escolhi a medicina.”

O prodígio Pedro de Godoy Bueno (em 2015, aos 24 anos, foi considerado o CEO mais jovem de uma empresa de capital aberto no país) segue à frente da Dasa, gigante da medicina diagnóstica com a missão de transformar a saúde dos 20 milhões de pacientes que atendem todo ano.

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Gastroenterologista, Roberto Santoro, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é um profissional da saúde, mas decidiu focar seu empenho na carreira executiva. Ele se especializou em gestão estratégica de negócios e, em 2003, entrou no Grupo Hermes Pardini, como diretor de medicina diagnóstica. Hoje comanda a empresa como CEO.

Sidney Klajner foi o único dos três irmãos a seguir a profissão do pai pediatra, Dr. Henrique. Hoje, aos 51 anos, Sidney, cirurgião do aparelho digestivo e coloproctologista, está no terceiro ano (do mandato de seis) como presidente do Hospital Albert Einstein, depois de atuar como vice-presidente de 2010 a 2016.

Veja, na galeria de fotos abaixo, 11 líderes do setor de saúde do Brasil:

Reportagem publicada na edição 68, lançada em junho de 2019