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A ideia nasceu de uma experiência ruim que a executiva teve em uma viagem usando aplicativos convencionais, com um motorista homem. Gabryella revelou que 97% das mulheres já foram assediadas no transporte e 69% das motoristas mulheres já afirmaram ter recusado corridas por se sentirem inseguras. Munida da vontade de fazer algo diferente, Gabryella lançou o app. Para ela, o que torna a plataforma especial para o público feminino é exatamente a segurança.
Com a ideia em mente, Gabryella desenvolveu o projeto da plataforma e mandou para aceleradoras de startups e outras pessoas do mercado, recebendo alguns feedbacks positivos. “O próximo passo era fazer um MVP, produto mínimo viável, que é um protótipo da empresa antes de lançá-la”, disse. O teste foi feito em uma grande feira de beleza em São Paulo: “Depois que apresentei, as mulheres amaram”.
O presente mostra o tamanho que o Lady Driver tomou, ficando em 6º lugar entre os aplicativos de mobilidade mais baixados no Brasil e, por muitas vezes, como o mais baixado na App Store brasileira. Além disso, a única piloto mulher da Stock Car, Bia Figueiredo, tornou-se investidora da empresa.
Gabryella contou o segredo para o sucesso do aplicativo. “Não é questão de investimento, foi realmente o engajamento. Uma empresa com um engajamento como o nosso somado a investimento tem grande potencial, tudo o que as mulheres podem trazer para a economia”, afirmou.
No final, ela mandou um recado para os investidores de startups: “Podem ter certeza que investir em negócios de mulheres trará retorno. Um retorno capaz de superar, muitas vezes, qualquer outro já alcançado com negócios de homens”.
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