O ganho em ações criou um novo bilionário, o empresário israelense Shalom Meckenzie, que possui 34,6 milhões de ações, de acordo com o arquivo 13D da empresa na Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês). Essas ações valem exatamente US$ 1 bilhão com base no fechamento de sexta-feira.
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A DraftKings chegou aos mercados públicos por meio de uma fusão com a SBTech, bem como com a Diamond Eagle Acquisition Corp., uma empresa de “cheque em branco”, criada para encontrar outra empresa a ser adquirida. As empresas incorporadas adotaram o nome DraftKings. Meckenzie é o maior acionista e tem assento no conselho, com uma dúzia de outros, incluindo os cofundadores da DraftKings, Matthew Kalish, Paul Lieberman e Jason Robins, que atua como CEO.
As ações estão encontrando grande sucesso desde que a companhia estreou na Nasdaq em 24 de abril. Os papéis subiram 67%, adicionando US$ 400 milhões ao valor da participação de 11% de Meckenzie. A Walt Disney Company é a terceira maior investidora, com uma participação de 6%, que a gigante do entretenimento adquiriu com a aquisição de US$ 71 bilhões da 21st Century Fox, um dos primeiros investidores da DraftKings.
As ações subiram 7,5% na terça-feira (19), quando foi revelado que o famoso magnata dos fundos de hedge George Soros detém 2,7 milhões de ações através de seu veículo de investimento Quantum Partners. Soros vale US$ 8,3 bilhões depois de transferir US$ 18 bilhões de seu escritório de família para a Open Society Foundation em 2018.
A DraftKings é o parceiro oficial do fantasy diário da NFL e da PGA Tour, bem como a operadora autorizada de jogos da NBA e da MLB.
A empresa se recuperou depois de um tombo em 2017, quando a Federal Trade Commission (agência reguladora de proteção ao consumidor nos EUA) bloqueou sua fusão com a rival FanDuel. Ambas companhias estavam gastando muito dinheiro e pensaram que uma fusão poderia eliminar custos significativos e colocá-las no caminho da lucratividade. A DraftKings ganhou uma nova vida em 2018, porém, quando a Suprema Corte dos EUA decidiu que os estados poderiam legalizar as apostas esportivas, encerrando o monopólio que Nevada tinha no campo legal do negócio.
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“Apostas esportivas sempre foram algo que sabíamos que cruzaria bem com nosso banco de dados (de usuários diários de fantasy)”, disse Robins no palco do Forbes Under 30 Summit 2019 em Detroit, com sua empresa posicionada para capitalizar a decisão da Suprema Corte. “Está tudo apenas começando.”
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