A Kaspi afirma ser a maior empresa de pagamentos e fintech do Cazaquistão, com mais de sete milhões de usuários mensais de uma população estimada em 18 milhões. Seu abrangente “Super App” para pagamentos, empréstimos e operações bancárias tem, afirma, desempenhado uma “parte cada vez mais integrante da vida diária das pessoas no Cazaquistão” à medida que a pandemia da Covid-19 acelerou “a adoção de pagamentos eletrônicos, comércio eletrônico e finanças digitais pelos consumidores”, segundo um comunicado da empresa antes do IPO.
LEIA MAIS: Apple amplia modelo de loja “Express” antes de temporada de final de ano
Semelhante à Revolut, empresa de fintech do Reino Unido (liderada pelo bilionário Nik Storonsky), a Kaspi permite transações de pagamento digital, transações comerciais, finanças e depósitos ao consumidor, incluindo um produto “compre agora, pague depois”, semelhante ao oferecido pelo PayPal e pelo Klarna. Em 2019, a startup afirmou deter a maior participação de mercado de empréstimos ao consumidor no Cazaquistão, chegando a 32% do mercado total.
Para pagamentos no Cazaquistão, a Kaspi agora está abocanhando fatias da Visa e da MasterCard. Em junho deste ano, as transações processadas pelo Kaspi.kz representaram 66% do volume total de pagamentos processados no país, de acordo com os resultados publicados online.
A empresa começou em 2011 como uma solução de pagamentos de contas e carteira eletrônica antes de abrir sua plataforma de mercado para comerciantes e oferta de financiamento ao consumidor online em 2014. Em 2017, a empresa adicionou um aplicativo móvel, além de transferências de pessoa para pessoa por cartão ou por número de telefone.
Em junho, a plataforma de notícias online do Cazaquistão “Kazpravda.kz” relatou que o CEO da Kaspi, Lomtadze, havia recebido a medalha de “Gratidão do Povo” pelo presidente do Cazaquistão por seu “trabalho abnegado” durante a pandemia.
LEIA TAMBÉM: Startup britânica Arrival aposta em microfábricas para lucrar com veículos elétricos
Lomtadze disse que a equipe da Kaspi “trabalhava dia e noite” para que novos clientes pudessem abrir contas e “receber pagamentos sociais muito necessários durante o estado de emergência”. Ele disse que 4,4 milhões de pessoas receberam pagamentos online por meio do aplicativo móvel da empresa, de um total de 7 milhões de pagamentos fornecidos pelo estado durante a pandemia.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Tenha também a Forbes no Google Notícias.