Os lances para a joia de formato oval e sem falhas internas abriram em 18 milhões de francos suíços (US$ 19,7 milhões) e terminaran rapidamente, três lances, depois em 21 milhões de francos (US$ 22,9 milhões). O preço final pelo comprador foi de 24,4 milhões de francos suíços (US$ 26,6 milhões).
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Havia muita expectativa pela venda do diamante e a estimativa mais alta foi de US$ 38 milhões. Mas durante a venda havia apenas dois licitantes, um que fez uma licitação ausente e outro que fez uma licitação por telefone. Este último, que pediu anonimato, ficou com a joia.
A gema foi criada a partir de um diamante bruto rosa claro de 27,85 quilates, descoberto há três anos na mina Ebelyakh na República de Sakha (Yakutia), no nordeste da Rússia, de propriedade da gigante mineradora russa Alrosa. É o maior diamante em bruto rosa já extraído no país. O bruto foi então cortado e polido por um ano nas instalações de corte da mineradora em Moscou e, em fevereiro de 2019, a joia foi finalizada e revelada.
O diamante foi batizado em homenagem ao famoso ballet russo, “Le Spectre de la rose” (“O Espírito da Rosa”, na tradução em português), encenado pela companhia Ballet Russes e produzido por Sergei Diaghilev. O espetáculo, que estreou em 19 de abril de 1911, no Théâtre de Monte-Carlo, teve apenas dez minutos de duração, mas contou com as dançarinas Tamara Karsavina e Vaslav Nijinsky, duas das maiores estrelas da época.
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O lote com mais registros de venda foi um anel de platina com um diamante em forma de almofada impecável, de cor D e 18,03 quilates, com excelente polimento e simetria. É também um diamante do tipo IIa, o mais quimicamente puro. Ele arrecadou US$ 1,9 milhão, superando as estimativas. Além disso, outras joias foram um anel de platina com um diamante de lapidação em degraus VVS1, de cor D e 17,22 quilates, que superou as estimativas sob um preço de US$ 1,3 milhão, e um diamante de 102,41 quilates com cor marrom claro, gama de S a T e clareza VVS2, que custou US $ 1,2 milhão, também acima das estimativas.
Uma joia que não conseguiu ser vendida foi um colar de platina e diamantes colorido de Harry Winston. Ele é composto por uma linha de diamantes de lapidação variada de cores extravagantes, pesando de 0,78 a 1,30 quilates, alternados com diamantes de corte brilhante. Sua estimativa estava entre US$ 918 mil e US$ 1,5 milhão.
Outra peça com herança nobre que não foi vendido foi um colar de diamantes Art Déco da Cartier, datado de por volta de 1925. Anteriormente, a joia fazia parte da coleção de Henriette Hélène Porgès, a marquesa de la Ferté-Meun (1878-1946), filha de Jules Porgès, um pioneiro do diamante francês que fundou a Compagnie Française de Diamants du Cap de Bonne-Espérance, no final do século 19. A estimativa do colar era de US$ 400 mil a US$ 500 mil.
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