Sobre Francielly Rodrigues
Aos 16 anos, em Moju (a 120 quilômetros de Belém), começou a investigar a causa das rachaduras que surgiam no chão e nas paredes das casas. Desenvolveu, então, um material de construção à base de caroço de açaí. O “tijolo de açaí” levou Francielly para a Febrace, maior feira brasileira de ciências e engenharia, onde foi convidada para outros eventos, como apresentar a solução em um laboratório de inovação do MIT em parceria com Harvard. Já recebeu mais de 25 premiações. Hoje, é estudante de engenharia de produção na Universidade Federal do Pará (UFPA) e trabalha como garçonete e diarista para conseguir exercer ciência. “Em 2024, ganhei o prêmio Mulheres Inspiradoras, uma rede reconhecida pela ONU. Subi ao palco no dia em que queimadas atingiram a minha comunidade – chorei muito. Quero transformar Moju em um polo científico.”