Sobre Renata Koch Alvarenga
Testemunha regular de como eventos extremos causados pelas mudanças climáticas podem devastar uma região, a gaúcha Renata Koch Alvarenga começou a levar esse tema a sério graças à sua mãe, envolvida em trabalhos voluntários em comunidades vulneráveis. “Meu ponto de virada aconteceu aos 18 anos; eu já cursava relações internacionais. Entendi que poderia estar presente nos espaços de tomada de decisão.” A partir daí, o ativismo climático de Renata a levou para a COP21 (assinatura do Acordo de Paris em 2015), ao MIT e a um trabalho no Consulado- Geral Britânico no Rio de Janeiro. “Compreendi que a crise climática tem um impacto desproporcional em grupos mais vulneráveis na sociedade, incluindo mulheres e meninas, sobretudo em países em desenvolvimento.” Então, aos 22 anos, ela fundou a EmpoderaClima, primeira organização da juventude no Brasil dedicada à ação climática com enfoque específico na igualdade de gênero. Em parcerias com a ONU Mulheres, o Unicef e a ONU Clima, a EmpoderaClima já alcançou mais de 15 mil pessoas com programas de educação climática, eventos internacionais e iniciativas digitais. “Nos tornamos uma referência não só na educação e capacitação climática, mas como uma organização que influencia políticas públicas e que garante que as vozes das jovens mulheres sejam ouvidas nos espaços de decisão mais importantes.”