3 erros que as pessoas estão cometendo no LinkedIn em tempos de pandemia
Angelica Mari
23 de abril de 2020
NurPhoto/Getty Images
Al Tepper diz que há três coisas que não podem sair de vista: publicação, serviço e relevância
Na última semana, o LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, anunciou o lançamento do recurso Stories no Brasil. O país, que acumula 40 milhões de usuários, é o primeiro do mundo a testar a funcionalidade, que permite o compartilhamento de fotos e vídeos de até 20 segundos, além da inserção de textos e figurinhas.
“O Brasil é o terceiro maior produtor de conteúdo em vídeo na plataforma. Testar o LinkedIn Stories no Brasil também leva em conta a nossa mundialmente famosa criatividade e é uma maneira para dar e receber ajuda nas nossas comunidades profissionais”, afirma Rafael Kato, editor-chefe do LinkedIn na América Latina. “Nesse momento desafiador para todos, o LinkedIn Stories é uma nova ferramenta para unir profissionais, trazer informações em tempo real e fazer com que todos se ajudem com ideias e experiências compartilhadas.”
Mas será que as pessoas estão realmente sabendo usar a plataforma em tempos de home office? Mudou alguma coisa no comportamento dos usuários durante o isolamento social? FORBES conversou com o estrategista britânico de marketing e coach de LinkedIn Al Tepper para saber se ele notou diferenças antes e durante a crise causada pela Covid-19.
Além de apontar três erros que as pessoas estão cometendo ao usar a rede social nas últimas semanas – descritos na galeria abaixo –, o especialista também falou sobre o aumento expressivo das lives e como melhorar o engajamento. “A chave é fornecer valor ao mercado no qual a empresa está inserida e ele precisa estar claro. Se a sua live não foi bem, a culpa não é dos espectadores. Analise e veja se o que está transmitindo tem realmente valor e, em caso positivo, se ele está sendo comunicado com clareza. As pessoas estão mais ávidas para aprender e crescer do que nunca. Facilite a vida delas”, diz.
Ao ser questionado sobre como manter a visibilidade em tempos de crise – e até gerar receita – Tepper diz que há três coisas que não podem sair de vista: publicação, serviço e relevância. E cita o “Manifesto Cluetrain”, escrito em 1999 por Rick Levine, uma espécie de documento que afirmava que o mundo nunca mais seria o mesmo depois da internet. E seus signatários já entendiam, naquela época, que a web mudaria o mercado e a sociedade. “Assim como a obra previu, a base dos mercados passa pela comunicação. Estejam as pessoas buscando clientes, pares, investidores, consultores ou influenciadores, elas precisam inundar o mercado de valor. A visibilidade atrai os olhos. A credibilidade traz atenção. E as duas coisas combinadas levam ao potencial que uma rede como essa pode ter.”
Veja, na galeria de fotos abaixo, os 3 erros que as pessoas estão cometendo ao usar o LinkedIn nas últimas semanas: