Espanha aprova licença menstrual remunerada

O país é o primeiro da Europa a introduzir esse tipo de medida, que já foi adotada no Japão, Indonésia e Zâmbia

Redação
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mulher deitada na cama com bolsa de água quente na barriga por cólicas devido à menstruação
Getty Images

Uma pesquisa com mais de 30 mil mulheres descobriu que 80% tiveram queda na produtividade no trabalho devido à menstruação

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O parlamento espanhol aprovou ontem (16) uma legislação que permite que profissionais que sofrem com ciclos menstruais dolorosos ou intensos tirem licença remunerada nesse período. 

A lei diz que se trata de uma incapacidade temporal que poderá ser solicitada por um médico, mas o texto não estabelece uma quantidade limite de dias.

A Espanha é o primeiro país da Europa a introduzir esse tipo de licença remunerada, que já foi adotado no Japão, Indonésia e Zâmbia. A nova lei espanhola faz parte de um pacote mais amplo de direitos sexuais e reprodutivos no país.

Segundo a Sociedade Espanhola de Ginecologia e Obstetrícia, um terço das mulheres têm dismenorreia, ou dores e cólicas fortes durante o período menstrual – a causa número um de faltas à escola e ao trabalho para mulheres com menos de 25 anos nos Estados Unidos. Uma pesquisa com mais de 30 mil mulheres descobriu que 80% tiveram queda na produtividade no trabalho como resultado de seus ciclos menstruais e que essa perda totalizou mais de 23 dias por ano.

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