Chef Laurent Suaudeau agora é o novo chef-executivo do Kaá
Há tempos, os sócios do Grupo Egeu (detentor de restaurantes como o Italy e o General Prime Burger) ouvem a mesma pergunta: quando o Kaá, inaugurado em 2008 e premiado internacionalmente por sua arquitetura e gastronomia, ganhará outras unidades? Cauteloso, Paulo Ricardo Kress, CEO do Grupo Egeu, sempre respondeu que era preciso ir com calma até encontrar o melhor modelo de expansão para a marca que, em 2009, foi reconhecida pelo American Institute of Architects por sua “arquitetura deslumbrante”. “Afinal, não é um modelo que se replica de um dia para o outro”, comentou com FORBES Brasil por mais de uma vez.
Não há data para o Kaá fincar sua bandeira fora do Brasil. O que se sabe é que o projeto não será para este ano. Para 2016, talvez. Antes de bater o martelo, o Kaá passa por um processo de volta às origens. Seu nome vem do tupi e significa “folha, erva, mato”. Com o tempo, a identidade gastronômica da casa acabou se afastando um pouco desse conceito, sendo mais dominada pelas influências francesa e italiana. Agora, com a chegada do celebrado chef, as coisas começam a ganhar novo significado. “O Laurent é um grande amigo e depois de conversarmos e alinharmos percebemos que ele era a pessoa ideal para reformular o cardápio e comandar a equipe liderada pelo chef da casa Massimo Barletti”, explica Barros.
Atum com nhoque de mandioca e banana da terra ressalta a brasilidade do novo cardápio do Kaá