Champanhes Armand de Brignac chegam ao Brasil

8 de março de 2017

As champanhes Armand de Brignac demandam um grande trabalho manual. Na foto, a variação Gold Brut (Foto: Divulgação)

A família Cattier fundou, em 2006, a Armand de Brignac, depositando nela toda a sua tradição – mais de 250 anos como proprietária de vinhedos na vila de Rilly-la-Montagne, na região de Champagne, França.

Desde 2014, o rapper Jay-Z é o proprietário da marca, que conta ainda com o Jean-Jacques e Alexandre Cattier, pai e filho, como chef de cave e chief winemaker, respectivamente. Juntos, eles representam a 10ª e a 11ª geração da família atuando no ramo. No Brasil, a marca está sendo importada pela Domno, propriedade do grupo Famiglia Valduga.

Para anunciar o desembarque em solo brasileiro, Sebastien Besson, CEO, e Gerald Loparco, diretor das regiões da Europa e África, vieram ao país apresentar as três variedades que serão comercializadas em lojas especializadas – alguns dos pontos de venda já ativos são empórios Santa Maria e Frei Caneca, ambos em São Paulo – e restaurantes.

A expertise é mantida no processo de produção, guiado pelo alto padrão de qualidade: “Nosso objetivo é entregar o melhor champanhe e, para isso, precisamos das melhores uvas, melhores embalagens… Tudo tem que ser do melhor. Nós não focamos em quantidade”, afirmou Besson.

Disposição das champanhes na sede da Armand de Brignac (Foto: Divulgação)

Como garantia de qualidade, as uvas (todas originárias da região francesa de Champagne) passam por um processo de seleção rigoroso, onde apenas a primeira parte das frutas prensadas é utilizada, como forma de manter o frescor e maior acidez. Apenas 14 pessoas cuidam do processo de produção inteiro. Contando com o escritório da Armand de Brignac (localizado em Nova York), a empresa soma 29 funcionários.

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Atualmente, o maior mercado da bebida é os Estados Unidos, seguido da China. Sobre o Brasil, o CEO acredita que é um mercado potencial, onde já existem clientes, e diz que a bebida “combina com o clima brasileiro”. Um dos desafios agora é tentar mostrar para a população local que os champanhes também são ótimos para ornar com refeições, assim como para celebrações (o que já é usual no país).

Três rótulos estarão disponíveis em território brasileiro: Gold Brut, Rosé e Blanc de Blancs. O Gold Brut foi o primeiro produto da linha, um assemblage de uvas Pinot Noir (40%), Chardonnay (40%) e Pinot Meunier (20%), colhidas em 2009, 2010 e 2012. A garrafa sai a R$ 3.500. Já o Rosé tem um grande diferencial: no final de seu processo de produção, adiciona-se 15% de vinho tinto, o que garante um sabor mais expressivo. Por aqui, seu preço será R$ 5.390.

O produto mais premium a fazer parte do portfólio brasileiro é o Blanc de Blancs. Sua composição é totalmente de uvas Chardonnay provenientes de colheitas dos anos de 2009, 2010 e 2012, que garantem um sabor delicado, mas com presença marcante. O preço inicial é de R$ 8.000.

Com presença global, a Armand de Brignac busca desenvolver a consistência dos seus produtos sem deixar de evoluir. E como quem sabe que não precisa se preocupar com a quantidade produzida – em 2016 foram um pouco mais que 100 mil garrafas – Besson diz: ˜Tudo que você faz com tempo e paixão dá certo”.