Acusado de estupro, Mario Batali perde restaurantes

6 de março de 2019
Getty Images

Batali: acusações graves levaram à sua saída dos negócios gastronômicos

A família Bastianich, sócia do chef celebridade Mario Batali, anunciou hoje (6) que o cozinheiro está oficialmente fora do negócio, após duas décadas de parceria. A saída se deve às acusações feitas por ex-funcionárias e clientes de seus restaurantes, que no fim de 2017 o denunciaram por assédio sexual e estupro.

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O nome da empresa, Batali & Bastianich Hospitality Group, vai ser trocado em breve – ainda não foi divulgado por qual. Tanya Bastianich Manuali e seu irmão, Joe Bastianich, compraram a parte do ex-sócio no negócio. Os valores foram mantidos em sigilo.

Batali sempre negou as acusações de estupro ou assédio, embora tenha vindo a público assumir que tivera um “comportamento errado”.

O que suas acusadoras descreveram foi bem mais sério que isso.

Entre as ex-funcionárias, uma disse que durante dois anos ele a agarrava por trás e a imobilizava. Outra o acusou de agarrar seus seios durante uma festa. Uma cliente do Spotted Pig, bar do qual ele era sócio, no West Village, afirmou que foi estuprada por Batali. O mesmo afirmaram duas mulheres, que disseram à polícia que recobraram a consciência e estavam em pleno ato sexual com o chef.

Desde o escândalo, os negócios começaram a naufragar: a rede de cassinos Sands encerrou a parceria com o grupo, o que levou ao fechamento de seis restaurantes em Las Vegas e na Ásia. O endereço mais novo, La Sirena, no Meatpacking District, encerrou as atividades em dezembro. Segundo o jornal “New York Times”, os sócios de Batali no Eataly USA também negociam sua saída da empresa.

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