Exportadoras de alimentos para a China lideram perdas do Ibovespa

22 de janeiro de 2020
Amanda Perobelli - Reuters

Ações de exportadoras de alimentos para a China têm forte queda com aumento de produção de carne naquele país

O Ibovespa teve uma abertura em alta hoje (22), acompanhando os ganhos nas bolsas do exterior.

Ontem, mercados mundiais optaram pela venda maciça de ativos, embora os investidores não tenham buscado “fuga” em ativos considerados seguros em situações de aversão ao risco.

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O tema em foco foi o coronavírus na China que matou 9 pessoas e infectou mais de 400 naquele país. Um caso já foi detectado nos Estados Unidos.

Às 10h44, horário de Brasília, o Ibovespa subia 0,60% aos 117.727 pontos, às 10h47, horário de Brasília.

Entre as maiores altas do índice, Usiminas (USIM5) com valorização de 6,58% a R$ 10,15, Eletrobras (ELET3 e ELET6) com altas de 4,30% a R$ 41,27 e de 3,05% a R$ 41,92, respectivamente, além de CSN (CSNA3) com mais 3,41% a R$ 15,16 e Tim (TIMP3) que avançava 2,63% a R$ 17,14.

Já as maiores perdas do índice eram das empresas do setor de alimentos. Segundo fontes no mercado de renda variável, notícias de queda do preço da carne devido ao aumento da produção na China pesam sobre as ações do setor.

Marfrig liderava a lista com baixa de 5,59% a R$ 11,66, JBS (JBSS3) com menos 3,09% a R$ 29,16, BR Foods (BRFS3) com desvalorização de 2,40% a R$ 34,58, além de CVC (CVCB3) com queda de 0,97% a R$ 38,95 e Ecorodovias (ECOR3) com recuo de 0,43% a R$ 18,50.

No câmbio, o dólar cai em relação ao euro e ao yuan, a moeda chinesa. Aqui no Brasil, a moeda norte-americana caía 0,44% a R$ 4,19 e o euro perdia 0,39% a R$ 4,64, na comparação com o real.

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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT

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